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Von der Leyen aconselha Bósnia-Herzegovina a avançar na adesão à UE antes das eleições europeias

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A presidente da Comissão Europeia exortou hoje a Bósnia-Herzegovina a aproveitar "a janela de oportunidade" e avançar no caminho de adesão à União Europeia (UE), de forma a abrir negociações com o bloco antes das eleições europeias de junho.

Ursula von der Leyen está hoje em Sarajevo para avaliar os progressos feitos pela Bósnia-Herzegovina no sentido da adesão à UE. A líder comunitária está acompanhada pelo primeiro-ministro em exercício dos Países Baixos, Mark Rutte, e pelo chefe de Governo da Croácia, Andrej Plenkovic.

Depois de os líderes da UE terem aprovado a abertura de negociações de adesão com a Bósnia-Herzegovina - caso o país cumpra uma série de requisitos até março, ficando na mesma situação em que se encontra a Ucrânia -- a líder do executivo comunitário tem insistido na ideia de que existe uma "janela de oportunidade" neste momento, aconselhando Sarajevo a tirar vantagem desta situação.

"É importante utilizar o tempo de uma forma prática para adotar leis ou aplicá-las para convencer com o relatório que vamos apresentar ao Conselho Europeu. É importante aproveitar este momento e não o perder", disse Ursula von der Leyen, lembrando que o momento de avançar é agora, no período que antecede a cimeira de março, uma vez que as eleições para o Parlamento Europeu acontecem em junho e as atenções estarão centradas nessa altura na renovação das instituições europeias.

A presidente da Comissão Europeia apelou a avanços em questões como as reformas democráticas e o Estado de Direito, bem como à abordagem de matérias como os conflitos de interesses, o branqueamento de capitais e o sistema judicial, embora não tenha deixado de realçar o caminho feito nos últimos meses pela Bósnia-Herzegovina, que alcançou "progressos reais e compromissos com a adesão".

"O país mostrou que pode apresentar e alcançar resultados quando avança de forma unida. Todos partilhamos a ideia de um futuro para a Bósnia na UE como um país unido e soberano", defendeu Von der Leyen.