A delegação da Madeira do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR) entregou ao SESARAM uma reclamação que visa três pontos. O Conselho de Administração comprometeu-se a analisar o documento entregue pelo sindicato e que visa reposicionamentos na carreira errados, meio ponto de avaliação desaparecido e irregularidades registadas no pagamento do subsídio de risco Covid.

De acordo com nota enviada à imprensa, citando Evaristo Faria, coordenador do SINDEPOR na região da Madeira, "em caso de descongelamento de carreira, existe uma regra que refere que quando existe uma diferença de vencimento inferior a 28 euros, o enfermeiro não deve ser reposicionado no patamar imediatamente a seguir, mas sim no subsequente". O sindicato dá como exemplo um "enfermeiro ganha 1.180 euros e os escalões normais são de 1.200 e 1.300 euros. Ele não deve passar para os 1.200 euros, mas sim para os 1.300, de acordo com a lei". Esta é uma das reivindicações.

Além disso, apontam para o facto de existirem enfermeiros que tinham meio ponto na avaliação, mas que esse valor desapareceu. “Os enfermeiros, para progredirem na carreira, precisam de somar 10 pontos. Portanto, mesmo meio ponto é precioso e achamos que os enfermeiros têm todo o direito a reclamar este meio ponto, fruto do seu esforço e empenho”, afirma Evaristo Faria.

O sindicato criou duas minutas para que os seus associados possam reclamar, se for caso disso, o posicionamento subsequente na carreira ou o meio ponto em falta.

Além disso, na reclamação apresentada ao SESARAM, o sindicato pediu esclarecimentos sobre o pagamento do subsídio Covid porque, segundo Evaristo Faria, “verificaram-se algumas irregularidades” no pagamento do mesmo.