Desporto

Benfica tenta primeira vitória na I Liga e João Vieira faz história nos Campeonatos do Mundo de atletismo

Estes são alguns dos temas que fazem notícia hoje

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Foto Global Imagens

O atleta português João Vieira vai entrar hoje para a história dos Campeonatos do Mundo de atletismo, ao somar a 13.ª presença, em 19 edições, igualando, em Budapeste2023, o atual recordista e também marchador espanhol Jesus Bragado, na prova de 20 quilómetros.

O veterano atleta de Rio Maior, de 47 anos, é o primeiro dos 28 portugueses convocados para os Mundiais a entrar em prova, a partir das 08:50 locais (07:50 em Lisboa), num circuito pelas ruas da capital húngara, com partida e chegada à Praça dos Heróis.

Além de João Vieira, Portugal estará representado hoje por Tiago Luís Pereira, único luso no triplo salto, que não contará com Pedro Pablo Pichardo, ausente devido a uma lombalgia, que já o afastou de grande parte da época ao ar livre.

Na estreia lusa do novo Centro Nacional de Atletismo, em Budapeste, vão estar Francisco Belo e o recordista nacional Tsanko Arnaudov, no concurso do lançamento do peso, seguindo-se a estafeta de 4x400 metros e as eliminatórias dos 1.500 metros femininos, com Marta Pen e Salomé Afonso, e dos 1.500 metros masculinos, com Isaac Nader.

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O Benfica, campeão nacional em título, vai tentar alcançar hoje a primeira vitória na edição 2023/24 da I Liga de futebol masculino, ao receber o promovido Estrela da Amadora, em jogo da segunda jornada da prova.

Depois de uma entrada em falso no campeonato, com a derrota na deslocação ao Bessa, perante o Boavista, por 3-2, as águias estão desde já obrigadas a vencer, sob pena de verem os seus principais rivais distanciarem-se, recebendo, às 20:30, um Estrela que regressou ao convívio com os grandes com uma derrota, ao perder na receção ao Vitória de Guimarães por 1-0.

Nos restantes encontros de hoje, Sporting de Braga, surpreendido em casa na estreia, ao perder 2-1 com o Famalicão, e Desportivo de Chaves, derrotado em Vila do Conde por 2-0, estão também à procura dos primeiros pontos na prova, enquanto em Guimarães, o Vitória local e o Gil Vicente vão tentar manter o percurso vitorioso, depois dos triunfos na primeira ronda sobre Estrela e Portimonense, respetivamente.

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O ciclista suíço Colin Stüssi (Voralberg) vai enfrentar o maior teste à sua liderança, na nona etapa da Volta a Portugal, que termina no alto da Senhora da Graça.

Stüssi parte para a penúltima tirada decisiva, e a última tirada de montanha, da 84.ª edição da prova rainha do calendário nacional com 28 segundos de vantagem sobre o russo Artem Nych (Glassdrive-Q8-Anicolor) e o espanhol Luis Ángel Maté (Euskaltel-Euskadi), respetivamente segundo e terceiro.

Os 102 corredores vão partir às 12:30 horas de Paredes e logo ao quilómetro 11,6 encontrarão a primeira contagem de montanha do dia, uma quarta categoria em Gandra, que antecede a meta volante de Paredes (31,2).

Depois de ultrapassarem a meta volante de Amarante (66,8), os ciclistas enfrentam três contagens de montanha consecutivas: a primeira categoria na Serra do Marão (96,7), antecede a quarta categoria do Velão (112,1).

Segue-se o alto do Barreiro, uma primeira categoria instalada ao quilómetro 133,4, onde os corredores chegarão após quase 10 quilómetros de subida.

Após essa dificuldade, deverá ser um pelotão já muito fracionado aquele que empreenderá a subida de quase oito quilómetros ao alto da Senhora da Graça, uma das mais míticas e simbólicas chegadas da Volta a Portugal, já depois de ser atravessada a última meta volante do dia, em Mondim de Basto (162,8).

Hoje, também é notícia:

CULTURA

O Centro Português de Fotografia, no Porto, assinala hoje o Dia Mundial da Fotografia com a abertura da exposição "Mãe d'Água", que, através de imagens de vários arquivos do centro, pretende mostrar a importância da água para a vida.

Patente até 12 de novembro, a exposição vai reunir fotografias do fundo Fotografia Alvão, da Coleção Nacional de Fotografia/Subcoleção Alcídia e Luís Belchior, do fundo Lúcio Pais de Abranches e ainda do fundo Manuel Pinheiro da Rocha.

Nas imagens expostas é possível ver os vários usos dados à água ao longo dos tempos, desde o abastecimento das populações à sua utilização para lavagem de roupa.

INTERNACIONAL

Assinala-se hoje o 20.º aniversário da morte de Sérgio Vieira de Mello, o diplomata brasileiro que em maio de 2003 foi designado representante especial da ONU no Iraque e que morreu meses depois num atentado terrorista em Bagdade.

O diplomata foi uma das 22 vítimas mortais de um atentado terrorista contra as instalações da ONU na capital iraquiana.

Em memória do diplomata brasileiro e das outras 21 vítimas mortais, a ONU instituiu em 2008 o Dia Mundial da Ajuda Humanitária, assinalado desde então no dia 19 de agosto.

Na véspera da efeméride, o secretário-geral da ONU, António Guterres, recordou a morte do diplomata brasileiro, que classificou como uma "tragédia que mudou o trabalho humanitário".

Segundo os dados mais recentes da ONU, 62 trabalhadores humanitários morreram desde o início do ano.