Regionais 2023 Madeira

Livre acusa Governo Regional e CMF de "aproveitar politicamente" sucesso das associações

Tiago Camacho, candidatura do partido Livre às Legislativas Madeira 2023
Tiago Camacho, candidatura do partido Livre às Legislativas Madeira 2023, Foto Aspress

"O Livre entende que as associações têm um papel deveras importante numa sociedade que não é justa nem igualitária, por isso devem ser dotadas de todos os mecanismos necessários para o seu funcionamento", defendeu hoje a candidatura encabeçada por Tiago Camacho em comunicado remetido às redacções.

Na mesmo nota, o partido Livre dá conta que esteve esta semana reunido com as associações Garouta do Calhau e CASA, tomando conhecimento do trabalho efectuado, bem como dos meios disponíveis e o necessário para continuar a desenvolver as suas acções. 

Neste seguimento, constatam que "temos um Governo que não apoia de uma forma contínua e igual, as diversas associações, havendo até por sua vez, uma vontade de se aproveitar politicamente do sucesso das mesmas".

Como exemplo, o Livre refere-se ao presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, o qual acusam de dizer "que tinham sido pioneiros nas Casas de Abrigo, enquanto a por exemplo a associação CASA já fazia esse trabalho, entre outras".

O partido insiste que insiste na "necessidade de um acompanhamento constante do trabalho efectuado por elas [associações], bem como, as dificuldades ou necessidades das mesmas serem supridas".

"Numa Região, que existe a dificuldade de lar para os idosos e uma taxa de pobreza a rondar os 30%, o governo prefere privatizar, do que falar com as associações e talvez dotadas de um bom orçamento e trabalho conjunto, gerirem esses recursos (como sucede com o Lar Bela Vista)", expõe o Livre.

"Falando é que se entende. E com esse trabalho conjunto, até pode surgir a possibilidade de haver mais lares para idosos e a inclusão dos sem-abrigo numa vida activa em sociedade, podendo, por exemplo, desempenhar funções nesses lares", argumenta.

"O Livre considera deveras importante dialogar constantemente com as associações existentes na região e só depois então tomar as decisões necessárias e corretas. O trabalho das mesmas deve ser valorizado e incentivado, e ninguém deve fazer aproveitamento politico, nem ficar com os louros do que é feito por outros", conclui a nota.