Já passaram 22 anos desde que um incêndio provocou o pânico na Festa do Monte. Na edição impressa de 16 de Agosto de 2001, o DIÁRIO contou como tudo aconteceu e como se instalou o pânico quando as chamas ameaçaram estender-se ao interior da igreja.

O fogo surgiu na zona onde os fiéis costumavam colocar as velas acesas em homenagem à Nossa Senhora do Monte, logo após a procissão.

O pânico foi tanto que algumas pessoas que se encontravam a rezar na igreja chegaram a saltar bancos e a empurrar outros fiéis na tentativa desesperada de abandonar o recinto.

Segundo referiram, as chamas chegaram a atingir quatro metros, tendo sido extintas pelos Bombeiros Voluntários Madeirenses.  

A mesma edição dava conta ainda de que no ano anterior 382 menores em risco tinham sido afastados das famílias e acolhidos em regime de longa duração em oito instituições.

As razões iam desde maus-tratos até à falta de condições no seio familiar.