Regionais 2023 Madeira

"O poder político regional está refém dos grupos económicos dominantes", diz o PAN

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"A comissão estratégica do PAN reuniu com empreendedores e economistas e a principal conclusão que foi apurada, foi que a economia regional (que para Albuquerque anda de sucesso em sucesso) aproxima-se perigosamente da rotura", começa por dizer através de uma nota de imprensa assinada por Joaquim José Sousa. 

Considera o PAN que ao longo da nossa história recente, tivemos políticos que tiveram uma visão de futuro para a Região e capacidade para aplicar as políticas que conduziram as comunidades a aproveitar as oportunidades e a prosperarem. Nos últimos 8 anos fomos governados por políticos que foram mestres na conquista do poder, mas que só têm sabido habilmente manter o poder, sem qualquer visão para a Região que governam e, menos ainda, capacidade para adoptar medidas que antecipem e resolvam os problemas concretos da sociedade".  Joaquim José Sousa  
Consideraram os presentes que o poder político regional está refém dos grupos económicos dominantes, como tão bem se viu na recente comissãozinha das obras inventadas, onde o PSD e o CDS, tudo fizeram para "proteger os seus interesses" e "esconder a verdade"".  Joaquim José Sousa 

"Considera o PAN que temos na Região, desde 2015, um presidente do Governo Regional que é exímio em jogos de poder, um autêntico “ilusionista” que lhe tem garantido a conquistar e a sua manutenção, mas que nos últimos 8 anos não teve uma política económica e social, que antecipasse ou resolvesse problemas e fizesse da Madeira uma região competitiva e desenvolvida, onde os jovens não tivesse de emigrar, os adultos pudessem ter salários dignos e os idosos a tranquilidade necessária no final da vida", acrescenta a mesma nota. 

E sustenta: "A grande herança política dos últimos anos de governação de Miguel Albuquerque é uma cultura de medo, de subserviência, de subsidiodependência, que no entender do PAN deve ser substituída por uma cultura de competência, de mérito de ética, de empatia, que aposte na saúde, na educação, no emprego digno e no desenvolvimento sustentável, de modo a valorizar a maior riqueza da região - as pessoas, o povo, aqueles para os quais os políticos deviam trabalhar". 

Este deve ser o nosso caminho e não podemos desistir, porque este é o nosso tempo histórico de fazermos tudo o que está ao nosso alcance para contribuirmos para uma Madeira melhor, uma Região desenvolvida, onde seja possível que os nossos jovens não tenham de imigrar para ter uma vida digna, onde seja possível viver melhor.”  Joaquim José Sousa