À semelhança da oferta de casas para venda na Região Autónoma que desceu 11% em um ano, "a oferta de casas para arrendar na Madeira desceu 5% no primeiro trimestre de 2023, face ao 'stock' que estava disponível no mesmo período de 2022, segundo um estudo do idealista, o principal Marketplace imobiliário do sul da Europa. Já no Funchal, a oferta diminuiu 9%", refere uma nota divulgada esta quinta-feira.

"Em Portugal, a oferta de casas para arrendar diminuiu 30% durante o mesmo período", valor bem acima da percentagem de quebra registada para o mercado dos imóveis à venda, e seis vezes acima do que ocorreu na Madeira.

Por capitais de distrito/região autónoma no país, foram 13 as que sofreram diminuições na oferta de habitação para arrendar. "A liderar a lista encontram-se Lisboa (-43%) e Aveiro (-42%), seguidos pelo Porto (-39%), Castelo Branco (-37%) e Braga (-37%) como as capitais de distrito onde “stock” disponível para arrendar casa mais desceu. Seguem-se Leiria (-31%), Coimbra (-28%), Faro (-25%), Ponta Delgada (-21%), Viseu (-17%), Viana do Castelo (-12%), Setúbal (-12%) e Funchal (-9%)", sinaliza. "Por outro lado, Vila Real, foi a cidade onde mais cresceu a oferta (50%), seguida por Bragança (33%), Portalegre (17%), Santarém (17%) e Guarda (7%) sendo as únicas cidades analisadas onde o 'stock' aumentou".

Na habitual análise por distrito/ilhas, "o ranking da descida da oferta durante o último ano é liderado por Lisboa (-38%) e Castelo Branco (-38%). Seguem-se o Porto (-36%), Braga (-29%), Aveiro (-27%), Coimbra (-16%), ilha de São Miguel (-15%), Viseu (-13%) e Faro (-13%). Os distritos onde a oferta de habitações para arrendar menos desceu foram Setúbal (-11%), ilha da Madeira (-5%), Bragança (-5%) e Leiria (-3%)", faz notar o idealista. "No distrito de Portalegre, o 'stock' de casas para arrendar no último ano subiu 51%, seguido pela Guarda (28%), Vila Real (12%), Santarém (4%) e Viana do Castelo (1%), sendo de notar que são três concelhos do interior desertificado do país.