Madeira

Incidente com avião militar no Porto Santo foi erro humano

Caso remonta ao dia 10 de Junho de 2021 e na Madeira, a presidir as comemorações do Dia de Portugal, estava o Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa.

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Tripulação realizou manobra de aterragem com o trem recolhido. C-295 está a ser recuperado numa das fábricas da Airbus, em Sevilha, depois de já ter sido alvo de intervenção na Ilha Dourada e na base de Beja.

O episódio remonta ao dia 10 de Junho de 2021. Praticamente a meio das comemorações do Dia de Portugal, que estavam a ser celebradas na Madeira - e com Marcelo Rebelo de Sousa, Comandante Supremo das Forças Armadas, a presidir à cerimónia - um C-295 da Força Aérea Portuguesa aterrava de forma abrupta no Porto Santo, já depois de ter transportado com sucesso um doente para o Funchal.

Num primeiro momento, a conclusão retirada após o incidente foi a de que o trem de aterragem do avião pilotado pela esquadra 'Elefantes' teria cedido no momento em que pisou a pista da Ilha Dourada, mas não terá sido essa a razão.

Ora, segundo avançou na sexta-feira o Correio da Manhã, com base em fontes militares, a eventual falha mecânica tratou-se de um erro humano, visto que, por alguma razão, a tripulação realizou a manobra de aterragem com o trem recolhido.

Questionada directamente pelo jornal sobre a eventual existência de erro humano, a Força Aérea limitou-se a explicar que "estas informações não são passíveis de divulgação pública por se tratar de operação de uma aeronave militar". Ainda assim, o ramo das Forças Armadas admite que o caso serviu para aprender.

Decorrente da investigação ao incidente foram tomadas diversas medidas, extraídas conclusões e lições aprendidas que foram implementadas por forma a evitar ocorrências similares. Força Aérea Portuguesa

Avião militar vem do continente ajudar aeronave acidentada no Porto Santo

Nas próximas é esperado no Porto Santo um avião militar vindo do continente que vem auxiliar a aeronave que sofreu um acidente ao aterrar, ao início desta tarde, na Ilha Dourada.

Passados que estão quase dois anos desde este incidente que a aeronave ainda não se encontra ao serviço da Força Aérea Portuguesa. Depois de um primeiro período de reparações no Porto Santo, o C-295 voou até à base de Beja, onde permaneceu durante mais alguns meses até seguir rumo à fábrica da Airbus, em Sevilha.

De acordo com o Correio da Manhã é lá que permanece com arranjo "em curso, aguardando-se para breve o término das respectivas reparações".