O Primeiro-Ministro António Costa, na sequência das trapalhadas do seu Governo, que temos assistido nos últimos meses, resolveu “colocar a cereja no topo do bolo”.

Ora vejamos! Os problemas crónicos da habitação em Portugal, resolvem-se do lado da oferta (António, rever as aulas de Economia) e não do lado da procura! Existe em Portugal, uma escassez crónica de casas/apartamentos para habitação! Uma das soluções mais sensatas, seria construir mais casas e apartamentos por parte do Estado, digo aumentar a oferta! Segundo as leis da Economia, quando a oferta aumenta, mantendo-se constante a procura, baixa o preço. Agora, optar pela “morte” pré-anunciada ou pela redução drástica do Alojamento Local (AL) .... NUNCA! O AL representa, para muitos portugueses, o desejo legítimo de poderem participar ativamente na riqueza do país, vulgo PIB, e obterem rendimentos com o setor do turismo! Porque carga d`água um investidor não pode participar ativamente na oferta hoteleira do seu país/região! Só os grandes grupos hoteleiros podem fazê-lo? Claro que não! O AL, expressa o investimento do povo, a todos os níveis, de poderem participar ativamente na oferta turística do seu país/região!

Outra questão! Suponhamos que um indivíduo contrai um empréstimo bancário de 250.000€ e vai investi-los na construção de uma moradia para habitação! Coloca essa moradia para habitação por 800€/mês! Vai ter que pagar ao banco, a uma taxa de juro de 5% ao ano, cerca de 1.041€/mês ((250.000€ x 5%)/12meses), acrescendo ainda mais mil e uma chatices, como mobilar a moradia, luz, água, seguros, etc e tal, bem com o pagamento de IRS (artigo 72º do CIRS)!

Acresce o efeito-multiplicador do turismo do AL, que contribui de forma direta e indireta, para os 49 ramos de atividade económica existentes em Portugal, gerando rendimentos para os bares, restaurantes, supermercados, táxis , empresas de limpezas, ....

E diz o Comandante para a tripulação “como o mar está excessivamente mau, vamos dar à costa”!

Luís Humberto de Freitas Baptista