“São poucas as [micro e pequenas] empresas que têm disponibilidades financeiras nas contas bancárias das próprias”, revela Luís Freitas, responsável pela Dupliconta, Sociedade de Contabilidade, Consultoria e Gestão Lda. que hoje assinala 25 anos de existência.

Na opinião do contabilista e gestor “o empresário ao longo dos tempos não se preocupou em poupar e acautelar o futuro”, por isso está agora a enfrentar “momentos críticos, complicados”, que são agravados pelas subidas das taxas de juros e da inflação. Ainda assim confia na resiliência e na capacidade da sua empresa de contabilidade, consultoria e gestão “encontrar as soluções possíveis” para que as empresas sobrevivam à crise actual.

Com dois escritórios, um no Pilar, Funchal, outro em Machico, onde iniciou a actividade há 32 anos, Luís Freitas está há 23 anos associado à Dupliconta. Nos dois escritórios conta com 13 funcionários (10 no Funchal, 3 em Machico).

Empresa que viu o volume de negócios aumentar nos últimos anos, consequência de “aquisição de carteira de clientes em Novembro de 2021”, que faz com a Dupliconta esteja actualmente “a gerir, no todo, à volta de 200 clientes” e facture anualmente “acima dos 500 mil euros”, revelou.

Regista que “muita coisa mudou em 25 anos”, a começar pela legislação fiscal que “constantemente é alterada”, mas também “a mentalidade dos empresários”, destaca.

Lembra que cedo percebeu que “era importante o contabilista levar os números até ao cliente”, ou seja, potenciar um contacto de proximidade para falar de negócios, de actividades, para projectar o futuro, e desta forma, mudar um pouco a mentalidade do empresário, fazendo-o entender o negócio através dos números.

Sustenta por isso que “levar informação económica e financeira ao cliente” tem sido a marca da Dupliconta nestes 25 anos, fomentando assim “o trabalho em equipa” por entender que só assim pode resultar em êxito, referindo-se à interligação entre empresário e contabilista.