O Partido Trabalhista Português (PTP) veio hoje criticar, em nota remetida às redacções, o aumento dos preços no refeitório do Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM).

"Como diz o povo, 'uma no cravo, outra na ferradura', [Miguel Albuquerque] apoia as famílias numa ilha onde o Ordenado Mínimo Nacional é rei e senhor, a primeira coisa que o SESARAM faz, o tal maior empregador público na RAM, aumenta os preços de refeitório entre os 15 e os 20%. Então é assim, que quer controlar a inflação na RAM?", interroga Quintino Costa, questionando ainda se o SESARAM "vai aumentar salários, também na mesma proporção percentual, assim como vai aumentar o subsidio de refeição?".

"O refeitório público do SESARAM é publico, não é explorado por privados e as ceias à noite não valem o subsídio de refeição que fica na posse do SESARAM, não vale uma sandes de queijo, um chá e uma sopa às três pancadas, 4,5 euros", critica o presidente do PTP, argumentando que o dito refeitório "nunca conseguiu substituir o serviço de bar" do Hospital, na sua óptica com uma variedade "mais aceitável para quem ás vezes fica 24 horas de serviço".

No caso dos médicos, nota ainda Quintino Costa, "esses podem sair para comer", já "outros profissionais não podem", contrapõe.