Madeira

PCP alerta para a necessidade de haver "desenvolvimento e justiça social" nas zonas altas

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"Não tem existido vontade política por parte do Governo Regional e das Autarquias na Região, para resolver muitos dos problemas com que se confrontam as populações que vivem nas chamadas zonas altas".

A afirmação é da dirigente regional do PCP, Herlanda Amado, que aproveitou uma iniciativa política do partido realizada esta terça-feira, 31 de Janeiro, no sítio do Rochão, na freguesia da Camacha para alertar para os problemas vividos pela população madeirense residente nas zonas altas da Região. 

Os problemas sociais têm-se agravado num momento em que o aumento do custo de vida se faz sentir de forma gravosa, e a falta de respostas das entidades governativas para resolver muitas das situações que vão desde a falta de transporte publico, falta de habitação, falta de saneamento básico ou de acessos e caminhos, que se concretizados trariam outra qualidade de vida e desenvolvimento para quem aqui vive. Hoje abordamos os problemas relacionados com acessibilidades deficitárias ou mesmo a falta de acessos, apesar de muitos deles prometidos há anos. Estas promessas vão sendo recorrentemente feitas pelo governo e pelos vários executivos das diferentes Câmaras da Região, e aqui não deixamos de apontar o dedo ao PSD, CDS, PS e JPP, que aquando das eleições são tão rápidos a prometer, mas passado o acto eleitoral são mais lentos que tartarugas, para concretizar as promessas feitas. PCP

Herlanda Amado deu como exemplo a falta de acessos em segurança na freguesia da Camacha, apontando para o Caminho José Barreto, no sítio do Rochão, em que a população tem exigido a conclusão das obras da ponte, iniciadas pelo Governo Regional e "literalmente suspensas há 15 anos, prejudicando gravemente as pessoas que lá vivem, para além de ser actualmente um desperdício de dinheiros públicos, porque não leva a lugar algum".

O Governo e muitos dos Municípios apresentam projectos megalómanos de milhões de euros do erário público, mas esquecem-se de pequenos acessos que ajudariam na humanização e desenvolvimento de muitas das localidades, deixando as pessoas abandonadas e esquecidas e com um profundo sentimento de exclusão. PCP