O presidente do Governo Regional entendeu que "a solução para a pobreza não é dar esmolas”, mas sim continuar a investir, a proporcionar criação de riqueza, receber investimento estrangeiro, diversificar a economia e garantir emprego e rendimentos. A questão é que os necessitados precisam das “esmolas”, tais como as dadas pelo Governo da República. Aqui na Região, Albuquerque optou por não dar nada do excesso de impostos cobrados devido à inflação (87 milhões de euros).

Mais ainda as políticas do Governo Regional só favorecem a criação de riqueza por parte dos DDT’s, e os empregos existentes são mal pagos, devido à predominância do sector turístico-imobiliário. Em face do exposto, o senhor Presidente deve perceber que aqueles com quem convive e para os quais governa não representam a população em geral, são os da bolha laranja; são pessoas para quem 100 ou 200 euros são esmolas dispensáveis, mas para a maioria da população as coisas não são assim. O MPT solicita a Miguel Albuquerque maior sensibilidade com os que pouco ou nada têm, com os que vivem com o dinheiro contado