Madeira

PS acusa Albuquerque de dar "música em vez de governar”

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Em reacção às declarações do Presidente do Governo Regional que esta terça-feira, 17 de Janeiro, acusou o presidente do PS-Madeira de querer "música", após o mesmo ter desafiado o executivo regional a adoptar um questionário de avaliação e escrutínio prévio aos seus membros, Sérgio Gonçalves ripostou dizendo que "Albuquerque dá música aos madeirenses, em vez de governar”.

Presidente do PS “quer é música”

Resposta de Albuquerque ao desafio de Sérgio Gonçalves para que o Governo Regional adopte questionário para avaliação prévia de membros

Após as acusações feitas pelo deputado do PSD Sérgio Marques a respeito de alegados favorecimentos do Governo Regional a grupos económicos, o líder do PS regional afirma que o chefe do executivo madeirense prefere "assobiar para o ar" ao invés de actuar, de forma a que o assunto "caia no esquecimento". 

Miguel Albuquerque decide assobiar para o ar e dizer que queremos música. Mas quem está verdadeiramente habituado a dar música aos madeirenses em vez de governar, é o presidente do Governo. As acusações do deputado do PSD, Sérgio Marques, são tão graves que merecem o escrutínio de uma comissão de inquérito. Sérgio Gonçalves 

“Existiram ou não obras inventadas a partir do ano 2000, durante a presidência de Alberto João Jardim? Que influência têm os poderes económicos da Madeira nas decisões e políticas regionais? E sobre os “jobs for the boys” do Governo Regional, que custam 33 milhões ao ano, também são para varrer para debaixo do tapete?”, indaga Sérgio Gonçalves.

O presidente do PS-M aponta ainda que, ao longo das últimas semanas, Miguel Albuquerque tem vindo a tecer críticas aos casos nacionais, mas quando toca ao seu partido não se pronuncia: “Falava de coragem política e apontava o dedo a outros. Mas agora, depois de quase se ter remetido ao silêncio quando a desgraça lhe bate à porta, quer que o assunto seja encerrado. Pelos vistos, falta coragem para se submeter ao escrutínio. Não nos surpreende nem é novidade, mas por nós não passará!”.