O próximo Congresso Regional terá o seu apogeu no fim do mês de Fevereiro, porém o mesmo começou há muito tempo, primeiro com um debate das teses, depois o seu adensamento com as auscultações das diversas organizações concelhias e outras e introduzindo os seus contributos.

O Capítulo I refere o agravamento da situação económica e social, as dificuldades estruturais e implicações da situação política e económica, as incidências económicas da monocultura do Turismo, as erradas acções económicas, a intensificação da exploração e da precariedade laboral, o fenómeno da pobreza e do empobrecimento, o alargamento das desigualdades sociais e territoriais, as acrescidas carências habitacionais, as dificuldades e obstáculos no direito à Saúde e aos cuidados de saúde, os constrangimentos na Educação, o desmantelamento e degradação de serviços públicos.

Quanto ao agravamento das condições de vida, trata-se da análise da problemática dos pensionistas e idosos, as questões específicas das mulheres, o acentuar dos custos e consequências das erradas políticas de transporte aéreo e marítimo, das maiores fragilidades das dependências energéticas.

No capítulo das dependências financeiras serão profundamente discutidas as finanças regionais, a dívida e o serviço da dívida.

O PCP pretende uma política diferente, com aposta nas capacidades produtivas, na valorização do trabalho, no alargamento do mercado interno, no aumento da produtividade.

Será discutida a problemática dos transportes públicos terrestres, analisado o transporte marítimo e a descarbonização dos portos, a problemática aeroportuária.

Pretendemos uma nova política fiscal, a defesa do litoral, a organização do território, o turismo e desenvolvimento regional, a Economia do Mar, mercado da Macaronésia, a aposta na educação, formação e qualificação, na inovação, investigação e desenvolvimento tecnológico e em novas políticas sociais.