Madeira

Porto Moniz é o único concelho sem ‘Conservatório’

“Não há número de alunos que justifique”, alega Carlos Gonçalves

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Apesar dos 14 edifícios do Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira descentralizados pela Madeira e Porto Santo, o concelho do Porto Moniz é o único dos 11 municípios sem polo e/ou núcleo do Conservatório.

“Também o Porto Moniz fica aqui ao lado” justificou Carlos Gonçalves, presidente do Conservatório, por ocasião da visita governamental realizada esta tarde ao Núcleo de Salas para o Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira em São Vicente. “Não há número de alunos que justifique o Porto Moniz neste momento”, reforçou o dirigente, na presença do presidente do Governo Regional e dos secretários da Educação, Jorge Carvalho, e dos Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino.

Dos 25 alunos no Núcleo de São Vicente, um é residente no Porto Moniz (Seixal).

Núcleo de São Vicente que é “o mais antigo que o Conservatório tem” e “era aquele que estava pior instalado”, admitiu. Tudo porque “durante muitos anos andou em prédios alugados sem qualquer tipo de condições”, denunciou. Já o novo espaço no edifício da Piscina de São Vicente considera-o “fantástico” e com a “grande vantagem da localização” por situar-se junto do parque escolar da freguesia.

Com 14 edifícios espalhados pela Região, Carlos Gonçalves assegura que “é único no País. Nenhum Conservatório tem tantos polos e tantos núcleos”, garante.

Além da grande escola que é a sede do Conservatório, existem cinco polos (oferta formativa decorre ao longo de todo curso básico e secundário) e oito núcleos (curso básico).

“A grande vantagem [da descentralização] é trazer alunos para o ensino profissional do Conservatório”, concretiza.

O investimento na adaptação do novo espaço em São Vicente ascendeu a 115 mil euros (IVA incluído).