Esta birra entre a CMF e o LIDL está a pôr em risco a vinda desta cadeia de supermercados com consequenciais graves para os madeirenses que têm apenas a cadeia Pingo Doce e o Modelo Continente, como alternativa. A concorrência salutar é importante para baixar preços ao consumidor e isso não se verificará na Madeira enquanto não houver outras cadeias de supermercados. Qualquer pequena cidade no Continente português tem varias cadeias de supermercados. A saber; Minipreço, Intermarché, Jumbo, Brio, Pão de Açúcar, Froize, Lidl, Continente, Pingo Doce e outras que devido à concorrência são obrigados a baixar preços. Nós madeirenses estamos limitados a comprar apenas em duas cadeias de supermercados que praticam os preços que querem e coincidente mente, sempre idênticos.

Penso que a CMF com um pouco de boa vontade e sem ser preciso infringir o PDM resolvia a pretendida instalação do Lidl no quarteirão do Largo Severiano Ferraz, vulgo, largo da Cruz Vermelha, alterando simplesmente a circulação do trânsito em 50 metros. Bastava inverter o sentido do trânsito da faixa de circulação Norte ( à frente da Cruz vermelha) atualmente com sentido Oeste/ Este para o sentido Este/Oeste. Os veículos que circulam no sentido Este/Oeste para cota 40 continuavam em frente, deixando de contornar a Rotunda se quisessem seguir viagem para o túnel da cota 40. Aqueles que quisessem seguir para a rua das Mercês, Santa Clara, largo as Saúde ou Lidl, contornavam a rotunda. Juntava-se o útil ao agradável se o Lidl cedesse um metro adentro dos muros do quarteirão Madeira Wine para alargar a faixa de circulação de camiões e parque de estacionamento para o Lidl. Nem sequer seria necessário alterar a entrada e saída do parque de estacionamento da Cruz Vermelha. Se me é permitido um termo de comparação veja-se o “Continente” S. Martinho onde entra e sai constantemente mercadorias e clientes para uma via onde circulam milhares de carros sobretudo em hora de ponta com vários transtornos para o trânsito. Com boa vontade tudo se resolve, com teimosias é a população que fica a perder.

Juvenal Rodrigues