24 horas depois dos Estados Gerais, iniciativa organizada pelo Partido Socialista, o presidente do Governo Regional resume em poucas palavras uma declaração sobre as sugestões e ideias que saíram da Convenção: “Obrigado pelo conselho, mas já estamos orientados”.

É que segundo Miguel Albuquerque praticamente tudo o que foi defendido pelos oradores a Madeira já aplica. É o caso da diversificação tecnológica [com volume de negócios superior a 300 milhões de euros] e é também a produção de pescado em regime de aquacultura, aproveitando para sugerir que “esse interveniente deveria falar com a presidente da Câmara da Ponta do Sol”, uma vez que a autarca tem tido posições críticas à instalação de jaulas de piscicultura junto ao litoral do concelho.

“Depois veio um senhor aqui dizer, e bem, que o Sistema Nacional de Saúde que estava um caos e entrar em colapso, não deixa de ser significativo”, acrescentou, reagindo aos jornalistas à margem da Festa do Pêro que acontece na freguesia da Ponta do Pargo.

Quanto à devolução da receita extraordinária de IVA arrecada no período da pandemia, o chefe do governo executivo madeirense usou aquilo que alguém muito conhecido da igreja dizia: “Deve ter sido um Frei Tomás. “Faz aquilo que eu digo e não faças aquilo que eu faço, porque eles lá [Lisboa] não devolveram nada”.

“A devolução do IVA é um engano”, disse, sustentando a tese que “a redução da carga fiscal deve incidir sobre o rendimento das pessoas porque 60 produtos essenciais já têm IVA reduzido, portanto é uma falácia”, adjectivou sobre uma das reivindicações do PS.