Madeira

Índices de segurança no Funchal “pioram de dia para dia”, diz a IL Madeira

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A Comissão Coordenadora Iniciativa Liberal Madeira está preocupada com o aumento da insegurança no concelho do Funchal. Em comunicado enviado esta tarde, explicam que “a proliferação de actos de vandalismo, numa localidade, é, habitualmente, um sinal tóxico no que respeita à gestão camarária. As causas podem ser várias, desde a delinquência, à toxicodependência, aos horários de funcionamento dos estabelecimentos nocturnos, fomentadas pela existência de espaços abandonados e não cuidados, o pouco interesse em exercer uma ação interventiva e eficaz, assim como a ausência de uma política (a par da governamental) de tratamento e recuperação de muitos desses indivíduos”.

Há dois anos a insistir nesta temática, “numa espécie de Sermão de Santo António aos Peixes”, e cujos “resultados são de soma zero”, a Iniciativa Liberal considera que estas situações “afastam os outros munícipes das localidades, sobretudo fora dos horários escolares e/ou de trabalho. O resultado, são as chamadas ‘cidades desertas’ tomadas de assalto pelos meliantes”.

“As consequências registam-se a vários níveis para além do social. É a economia que perde, porque também perde a Cultura e as indústrias criativas, a habitação, em suma, a qualidade de vida municipal extingue-se. Dois anos, dois anos a dizer o mesmo sem que quem de direito faça caso disso. Entretanto, os índices de segurança pioram de dia para dia”, acrescentam, dizendo ainda que a promoção da qualidade de vida dos munícipes é uma “tarefa constitucional também adstrita ao poder local”. “Exige-se uma governança inteligente, sustentável, atractiva e segura”.