Artigos

Acreditar

O PSD tem um novo líder eleito, Luís Montenegro, um experiente advogado e político com trabalho demonstrado no seu percurso como deputado e presidente do grupo parlamentar do PSD na Assembleia da República.

Foi eleito pelas bases do partido, em eleições diretas, por uma expressiva vontade dos militantes, o que demonstra também a vontade de reorganização do Partido no contexto nacional.

O novo líder apresentou a Moção de Estratégia Global intitulada “Acreditar”.

Discursou com clareza quanto ao que vamos, como Partido de tradição governativa, com a responsabilidade que tal acarreta, sem esquemas de populismos ou bonitos slogans para garantir primeiras páginas.

Abre-se um novo ciclo.

O grande sinal de maturidade política pelas conquistas da Autonomia e respeito institucional passa desde logo pela consideração das estruturas partidárias das Regiões Autónomas na Mesa da Congresso. O órgão mais importante do Partido é hoje presidido por Miguel Albuquerque e José Manuel Bolieiro é vice-presidente. Não se trata apenas de cargos partidários. Trata-se de um compromisso do Partido para com as populações das regiões autónomas, com clareza quanto à identificação dos assuntos pendentes e compromisso na resolução dos mesmos.

A necessidade de estabilidade política, nasce da necessária estabilidade partidária. Esta regra deve valer para qualquer partido com vocação de governança política. Acreditar é a palavra de ordem para que esta mudança de ciclo permita uma alternativa de governo para o nosso País.

O momento actual não é de todo compatível com briguinhas do pátio da escola pela posse da bola para o recreio de 10 minutos ou para ver aviões.

A injecção de milhões do PRR no pobre Portugal não é compatível com instabilidades políticas. A bem dos portugueses, Portugal tem de aproveitar todos os tostões que constituem uma oportunidade para muitos sectores.

Vale a pena conhecer a moção votada em Congresso, disponível no site do PSD nacional, cujas prioridades são:

1- Uma Agenda Institucional: Estado, Instituições e Serviços Públicos ao serviço dos Portugueses;

2. Uma Agenda Geracional: Educação, Capital Humano e Talento ao serviço das Pessoas;

3. Uma Agenda para o Crescimento Económico uma economia competitiva, com melhores empregos e salários mais qualificados ao serviço do crescimento partilhado;

4. Uma Agenda para a Transição Climática e Tecnológica: Digitalização, Descarbonização e Alterações Climáticas ao serviço de um novo paradigma;

5. Uma Agenda Social: Demografia, imigração, Segurança Social, pobreza e desigualdades – estar ao serviço dos mais desfavorecidos e necessitados;

6. Uma Agenda para a Coesão Territorial: um território coeso e desenvolvidos ao serviço de um país mais equilibrado;

7. Uma Agenda para a Afirmação Externa: um Portugal virado para o mundo e para a sua diáspora, ao serviço da nossa agenda estratégica

O novo ciclo que este Verão traz ao PSD Nacional, contrasta com o Inverno e inferno que temos hoje no governo de Portugal. Vamos Acreditar!