"Olhando para o futuro da Engenharia, os desafios serão vários nos próximos anos. O efeito conjugado da pandemia e da guerra da Ucrânia, que fez subir, para valores nunca antes vistos, os preços de determinadas matérias-primas, bem como a falta de mão-de-obra, constitui um desafio para os engenheiros", referiu o secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas, na abertura da 23.ª edição da 'European Conference on Fracture 2022', da Sociedade Europeia de Integridade Estrutural.

O governante defendeu, por isso, a necessidade de, na elaboração dos projectos, de procurar soluções sustentáveis, do ponto de vista ambiental e económico. "Adoptando tecnologias e materiais de construção sustentáveis com foco na redução das emissões de carbono".

No caso da engenharia civil, em concreto, este encarecimento dos materiais obriga "a maior responsabilidade na optimização das estruturas", acrescentou Pedro Moreira do INEGI. A Universidade da Madeira é o parceiro oficial do evento.

É a quinta vez, com esta edição, que a Região Autónoma da Madeira acolhe este evento focado em investigação e inovação no estudo do comportamento mecânico de materiais e estruturas para aplicações diversas, desde engenharia civil, engenharia mecânica ou aeroespacial.

Estão inscritos nesta conferência cerca de 500 cientistas e investigadores de 40 países.