Casos do dia

Guarda prisional autor de disparos na Camacha fica em prisão preventiva

Homem alcoolizado foi ao carro buscar uma arma de fogo e regressou ao bar para ajuste de contas

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Noite de copos em bar ia acabando em tragédia, na madrugada de sábado

Um homem, guarda prisional de profissão, vai aguardar julgamento em prisão preventiva depois de ter sido detido pela Polícia por ter provocado desacatos com uma arma de fogo junto a um bar na Camacha, na madrugada de sábado.

Segundo o DIÁRIO apurou, o episódio ocorreu após um desentendimento entre o arguido e outro indivíduo que frequentava o bar. Após uma troca de acusações e uma acalorada discussão, o homem, visivelmente alcoolizado, dirigiu-se ao carro e quando todos julgavam que se preparava para ir embora, voltou empunhando uma arma de fogo e proferindo ameaças de morte.

De acordo com relatos de testemunhas, depois de desferir alguns disparos para o ar, apontou a arma na direcção do indivíduo com o qual pretendia ajustar contas e pressionou o gatilho, cravando uma bala na parede.

A situação gerou grande agitação. O homem armado, visivelmente embriagado, acabou por ser demovido por outros indivíduos que conseguiram imobilizá-lo e retirar-lhe a arma, impedindo-o de cometer uma loucura.

O indivíduo foi detido pela PSP e conduzido para a esquadra de Santa Cruz, onde foi constituído arguido. Pernoitou nos calabouços e ontem foi ouvido em primeiro interrogatório judicial pelo juiz de turno que veio a decretar a medida de coacção mais severa: prisão preventiva.

Na noite de sábado, o guarda-prisional deu entrada no Estabelecimento Prisional do Funchal (EPF), na Cancela, agora na qualidade de arguido. Deverá responder por crimes de ameaças e de tentativa de homicídio. A par do inquérito judicial, foi-lhe também instaurado um processo disciplinar pela direcção do EPF.

Na decisão judicial terá pesado os antecedentes do arguido. Segundo apurou o DIÁRIO, o guarda prisional é conhecido por ser uma pessoa conflituosa sobretudo quando ingere bebidas alcoólicas. Há dois anos, teve um comportamento semelhante ao ocorrido na madrugada de sábado, na Camacha.

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