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Dois mortos após tiroteio em instituição para deficientes nos Países Baixos

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Duas pessoas morreram e duas ficaram gravemente feridas na sequência de um tiroteio numa instituição para deficientes nos Países Baixos, adiantaram hoje fontes policiais que detivaram o alegado autor dos disparos.

Uma jovem, de 16 anos, e uma mulher, de 34 anos, morreram, enquanto um jovem, de 13 anos, e uma mulher, de 20 anos, ficaram gravemente feridos.

A polícia neerlandesa anunciou que deteve um homem e apreendeu uma arma de fogo após a tragédia em Alblasserdam, perto de Roterdão e dos famosos moinhos de vento de Kinderdijk, Património Mundial da UNESCO.

O tiroteio ocorreu numa quinta para crianças, jovens e adultos com deficiência ou doença mental, que trabalha com animais como forma de terapia.

O motivo para o crime ainda não é conhecido, mas a polícia acredita que o suspeito agiu sozinho, adiantou a emissora estatal NOS.

O suspeito, um homem de 38 anos de uma localidade próxima de Alblasserdam, era procurado pela polícia, no âmbito de uma investigação pela morte, na quarta-feira, de um sapateiro em Vlissingen, na Zelândia (sul), adiantou o procurador Hugo Hillenaar, em conferência de imprensa.

"Pouco depois da tragédia de Alblasserdam, descobriu-se que o suspeito era o mesmo homem que a polícia da Zelândia estava à procura", realçou.

O detido não tem antecedentes criminais, mas é conhecido pela polícia como uma pessoa problemática e esteve na quinta há uns anos como cliente.

O sapateiro de Vlissingen, que morreu na quinta-feira, tinha sido condenado a dois anos de prisão em 2014 por abusar do seu filho menor, noticiou o meio de comunicação Omroep Zeeland.