A Comissão Coordenadora Iniciativa Liberal (IL) Madeira veio hoje a público manifestar a sua preocupação com os ordenados em atraso dos trabalhadores da Fábrica de Algas do Porto Santo.

Conforme noticiou hoje o DIÁRIO na edição impressa, a empresa Buggypower não tinha pago, até ontem, os salários do mês de Abril.

"Um projecto de capital da EEM e de privados, que ia tornar o Porto Santo autossustentável em energia eléctrica" e chegou mesmo a ser designado como o “primeiro campo biopetrolífero do mundo”, mas que depois "não deu em nada".

O problema, aponta a IL, é que "se a fábrica não produz nada, logo não vende nada e o resultado financeiro no final de cada mês é nada. Logo, o que recebem os 40 funcionários que lá trabalham? A resposta é óbvia: Não recebem nada", denunciam.

"Com compromissos bancários, casas para sustentar, família, vida para viver, têm os salários em atraso. Não receberam o salário do mês de Abril e a empresa diz que não tem como pagar no imediato", acrescenta o partido em comunicado de imprensa.

Face ao exposto, a IL apela à Empresa de Electricidade da Madeira (EEM), sócia do projecto que "resolva este problema o mais rápido possível".

"Não se brinca com a vida das pessoas. A EEM pertence ao universo do Estado, logo a todos nós contribuintes", remata a mesma nota.