Madeira

Aposta no cinema e na televisão pode promover o destino Madeira

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Numa visita ao local onde decorrem actualmente as gravações da série da RTP 'Abandonados', a convite do realizador português Francisco Manso, José Manuel Rodrigues disse entender que a Região tem potencial para afirmar-se como destino de rodagem de “séries de televisão e de filmes”.

Acompanhado pela esposa, Ana Vieira, o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira esteve no hotel Reid's Palace, esta manhã, e na ocasião teve oportunidade de conversar com os actores e de conhecer os bastidores desta produção que envolve mais de uma centena de profissionais, entre os quais  madeirenses. 

Efeitos na economia regional

Por sua vez, o realizador Francisco Manso destacou o apoio do Governo Regional, das câmaras municipais e da Assembleia Legislativa da Madeira a esta “série complexa e histórica”, salientando que este é um investimento com reflexos positivos na economia regional e na promoção da Madeira e do Porto Santo.

As filmagens de hoje, no Funchal, retratam uma “cena que se passa em Melbourne, na Austrália, e este hotel fantástico, que é o Reid’s Palace, permite tudo”, começou por explicar Francisco Manso, adiantando que “o mar e esta envolvência da vegetação transporta-nos para outros lados”, fazendo com que se poupe muito dinheiro em deslocações ao estrangeiro.

O cineasta afirma que “a Madeira tem condições extraordinárias de beleza natural. A zona da Laurissilva serve para fazer qualquer floresta do mundo. Acho que a Madeira tem que valorizar isso, porque o cinema e a televisão não podem ser vistos apenas como apoios a fundo perdido. Isto tem retornos e tem gastos directos na economia local (Hotéis, refeições, aluguer de carros, etc…). Havendo apoios os produtores também se interessam mais, vêm mais e os retornos são evidentes”, disse.

A série 'Abandonados' passa-se na decorrer da Segunda Guerra Mundial.  Retrata a ocupação nipónica de Timor-Leste e a resistência que o exército japonês encontrou, sendo esta uma história de luta, sofrimento e também de amor. “É bom que os portugueses saibam exactamente o que se passou, no ano em que se comemoram os 20 anos da independência de Timor”, concluiu o realizador.