Há situações que acontecem em Portugal, que nos fazem meditar, sobre a imaginação de quem as coloca em funcionamento, e, das desigualdades que criam. O ivaucher, um dos exemplos mais recentes. Depois de feita a inscrição em local indicado, com o Número de Identificação Fiscal, iríamos, supostamente, receber, todos, os que somos utilizadores de Estações de abastecimento de combustíveis, o montante de 20,00 euros. Parece, algo complicado demais, bastaria reduzir mais um pouco o imposto sobre combustíveis, era mais fácil, expedito e rápido. Não, não, tem que se colocar o complicómetro em funcionamento, algo que gostamos muito. E que seja necessário haver um cartão de débito, ligado a um banco, talvez, e hoje, por certo a grande, grande maioria dos residentes o tem, por ser fácil e prático. A partir daqui, entra a diferenciação negativa. Se a cidadã ou o cidadão têm conta bancária num banco que não aderiu ao ivaucher, não tem direito a receber esses 20,00 euros. Já agora fica a pergunta. Como esses mesmos cidadãos pagam os seus impostos através desse mesmíssimo banco, podem este ano ficar isentos de o fazer? Ou a não, aderência do banco, só funciona num sentido?Muito obrigado por um esclarecimento.

A. Küttner