Madeira

CDU diz que Orçamento de Estado potencia o empobrecimento

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A CDU realizou, hoje, uma acção de contacto com a população, no centro do Funchal, para abordar as opções do Governo da República inscritas no orçamento de Estado para 2023 que potenciam o empobrecimento e que esquece as justas reivindicações do povo madeirense.

O deputado Ricardo Lume disse que "a proposta de Orçamento de Estado para 2023 discutida e votada na generalidade, na semana passada, na Assembleia da República, continua a recusar o conjunto de soluções que o país precisa, potencia o empobrecimento dos trabalhadores e do povo e está de costas voltadas para as justas aspirações dos madeirenses e porto-santenses". 

O  Governo apresenta uma proposta de Orçamento que recusa a resposta necessária e se constitui como factor de agravamento das desigualdades e injustiças, uma proposta de Orçamento que utiliza a incerteza da situação internacional como justificação para corresponder aos objectivos e interesses dos grupos económicos e do grande capital ao mesmo tempo que impõe a perda de poder de compra e a degradação das condições de vida aos trabalhadores e ao povo". Ricardo Lume
O Governo continua a recusar as soluções defendidas pelo PCP para o aumento dos salários de todos os trabalhadores, o aumento geral das pensões e o reforço dos serviços públicos". Ricardo Lume
Com o aumento da inflação a níveis recorde dos últimos 30 anos, a não valorização dos salários nem das pensões acima do nível de inflação  e a recusa em fixar os preços máximos nos bens essenciais, é colocar novamente os trabalhadores e o povo a pagar a actual crise". Ricardo Lume

De acordo com o deputado, "este orçamento continua a não responder às necessidades  da Região, pois não estão inscritas medidas para dar resposta, ao aumento do financiamento da Universidade da Madeira, nem à revisão do Subsídio de mobilidade, nem à ligação marítima de passageiros entre a Região e o Continente, nem o reforço de meios humanos, para a PSP ou para os tribunais e respectiva valorização das carreiras entre tantas outras reivindicações, que são simplesmente desconsideradas  nesta proposta de Orçamento de Estado para 2023".