Orçamento Regional Madeira

Albuquerque diz que se o orçamento fosse o do PS “a Madeira ia fechar por falência”

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“Ainda bem que não tem nada de novo, porque se fosse o orçamento dele a Madeira ia fechar por falência", afirmou Miguel Albuquerque, num comentário à reacção do líder do PS-Madeira à proposta de Orçamento Regional para 2023. Sérgio Gonçalves disse que o orçamento não traz nada de novo e não apresenta medidas de apoio á população.

O presidente do Governo Regional reagiu, durante a visita a uma empresa instalada na StartUp Madeira e recordou as linhas principais do Orçamento e Plano, entregues ontem no parlamento regional.

“É um orçamento que vai ao encontro daquilo que são as necessidades da Região, por um lado com uma forte componente social, envolvendo nessa componente a devolução de rendimento, pro via da redução fiscal aos cidadãos", afirma Miguel Albuquerque.

“A nossa redução fiscal, comparada com os valores nacionais, corresponde a 95 milhões de euros de devolução de rendimentos aos cidadãos. Estamos a falar da descida do IRS, derrama, IRC e IVA na electricidade." Miguel Albuquerque Presidente do Governo regional

Por outro lado, o orçamento para o próximo ano tem uma componente suplementar de apoio às pessoas mais vulneráveis.

“Falamos, por exemplo, de 4 milhões de euros para o complemento regional para idosos, mais 8 milhões de euros para passes sociais, num conjunto de apoios sociais. Estamos a atravessar uma fase difícil com uma tendência inflacionária que tende a decrescer no segundo semestre do próximo ano, mas temos de olhar para essa realidade", explica.

Miguel Albuquerque também destaca o conjunto de investimentos públicos e de apoio ao investimento privado e o retomar da redução gradual da dívida pública.

“Este orçamento já apresenta o financiamento para a segunda fase do novo hospital. Contraímos um empréstimo, com aval do Estado, de 158 milhões de euros junto do Banco Europeud e Investimento, com um spread de 0,2/0,3%. Esta operação está fechada e garantimos que uma das obras mais importantes para o futuro da Madeira vai prosseguir", conclui.