Os políticos que dão tiros no pés e que gostam da autoflagelação acabam de ser considerados pelo presidente do Governo como adversários do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM). Miguel Albuquerque falava para os mais de 100 convidados que participam na conferência “A Zona Franca da Madeira como instrumento eficaz de internacionalização” , iniciativa da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM)  que se realiza, no Pestana Palace Hotel, em Lisboa.

Na intervenção de abertura, Miguel Albuquerque lamentou a falta de projecção que o CINM tem no País, o que leva, por exemplo  que muitas empresas nacionais estejam sedeadas na Holanda. E teceu críticas aos que hostilizam com "polémicas estéreis" e "palermices" o CINM, sobretudo num contexto particularmente sensível dada a decisão do Tribunal Geral da União Europeia que rejeitou recentemente o recurso de Portugal sobre as ajudas de Estado à praça madeirense.

Apesar das "bacoradas", Miguel Albuquerque referiu que o CINM cresceu 5% de 2020 para 2021, um crescimento que é  de 28% nos últimos seis anos, conforme referiu o presidente da SDM, Roy Garibaldi, que nesta altura faz o enquadramento institucional do Regime da Zona Franca da Madeira.