Coronavírus Madeira

Pedro Ramos fala em "sintonia" entre partes técnica e política

Pedro Ramos falava à margem da cerimónia de boas-vindas aos médicos internos do SESARAM. Foto Rui Silva/ASPRESS
Pedro Ramos falava à margem da cerimónia de boas-vindas aos médicos internos do SESARAM. Foto Rui Silva/ASPRESS

Para o secretário regional da Saúde e Protecção Civil não há qualquer discrepância entre o momento de implementação de medidas, de cariz mais técnico, e as decisões políticas. 

Em causa está, sobretudo, a nova abordagem da pandemia covid-19 que está em curso na Região, onde se inclui, por exemplo, a redução do período de isolamento para cinco dias, o não acompanhamento activo de todos os positivos, bem como o fim do rastreio de todos os contactos e das cadeias, situação que o coordenador da Unidade de Emergência em Saúde Pública, Maurício Melim, disse ser humanamente impossível, tendo em conta o crescimento exponencial de casos que se tem verificado nos últimos dias.  

Neste momento, apenas os infectados com sintomas são ‘seguidos’ pelas autoridades de saúde,  com os demais a receberem no seu email um documento, cinco dias depois de terem testado positivo para a covid-19, que comprova serem recuperados da doença. 

À margem da cerimónia de boas-vindas aos novos médicos internos que vão fazer a sua formação geral ou específica no Serviço de Saúde da Região (SESARAM), Pedro Ramos, em resposta ao DIÁRIO, referia que, aqui na Madeira, a sintonia existente tem permitido uma pró-actividade no encarara da pandemia, aspecto que tem contribuído para aquilo que diz serem bons resultados.

“Não sei onde é que foi buscar essa informação, deve ter sido nos organismos nacionais, porque nós aqui na Madeira, aquilo que tem sido diferente aqui na Região, e uma sintonia entre a parte técnica e a parte política, e por isso é que a Madeira apresenta os resultados que tem apresentado. É por isso que a Madeira tem sido sempre pró-activa na abordagem da pandemia", referiu o governante esta manhã, no Hospital Dr. Nélio Mendonça.