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PAN defende 'Plano Marshall' para apoiar as empresas locais

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O PAN considera ser necessária a criação de um 'Plano Marshall' para apoiar as empresas locais, uma vez que quase 50% se encontra em situação de pré-falência. O partido questiona Rui Barreto pelos "100 Milhões de euros e outros apoios e outros ainda" que foram anunciados pelo secretário e "que permitiriam capitalizar as empresas e manter os postos de trabalho".

O candidato Joaquim José Sousa esteve em campanha junto ao Centro Internacional de Negócios da Madeira, esta tarde, onde  iniciou a sua intervenção citando Greta Thumberg. "Eu acredito que há esperança. Eu tenho visto isso. Mas não por parte nem dos governos nem das grandes empresas. A esperança vem das pessoas”, disse, numa alusão à homenagem feita a Miguel Silva Gouveia.

PAN presta homenagem a Miguel Silva Gouveia

A candidatura do PAN prestou, hoje, homenagem a Miguel Silva Gouveia, actual vereador e ex-presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF) pela sua actuação enquanto líder do executivo municipal, "em que foi um acérrimo defensor dum desenvolvimento sustentável económica, social e ambiental".

Joaquim José de Sousa referiu que que só poderemos ter esperança na na adopção de hábitos sustentáveis do ponto de vista económico, social e ambiental se a economia funcionar e a redistribuição de riqueza for efectiva.

"O PAN analisada a situação das empresas regionais entende que em função da situação deficitária das mesmas, aferida e confirmada pelo relatório do Banco de Portugal de 2020, que confirma que as empresas da Madeira são as mais descapitalizadas do País, indicando estudos preliminares que a situação em 2021 se agravou, entende o PAN e assume esse mesmo compromisso de propor na Assembleia da República que os benefícios concedidos ao CINM, sejam também concedidos a todas as restantes empresas da Região Autónoma da Madeira", afirma o partido.

Esta medida prende-se com o facto de que "estas estão a competir em manifesta desvantagem relativamente às empresas que estão instaladas no CINM, quando muitas destas não cumprem as obrigações que têm por usufruir dos benefícios de estarem instaladas no CINM".

O partido reafirma considerar o CINM pode ser importante para a economia regional, "mas não assim sem fiscalização, assim causa profundas injustiças no mercado, pois as empresas do CINM não estão a cumprir as contrapartidas de beneficiarem do regime fiscal bonificado".

"Temos todo o respeito pelas cerca de três mil pessoas que aqui trabalham, mas acreditamos que se todas as empresas que aqui estão cumprirem as obrigações que formalizaram com o estado português podermos triplicar esse número de trabalhadores", assume.

Na nota à imprensa sobre esta iniciativa, o PAN recorda que "a UE autorizou o CINM com um conjunto de premissas – o Governo nacional delegou essa gestão e fiscalização no Governo Regional – o Governo Regional Subdelegou na SDM – a SDM não fiscaliza o que significa que as mesmas vão ter de devolver sensivelmente 1.000 milhões de euros de benefícios auferidos ilegalmente".

Termina indicando que "relativamente a estas verbas o que PAN propõe é que as mesmas sejam alocadas à Mobilidade dos habitantes da Madeira e do Porto - Santo (seja o ferry sejam as viagens aéreas)".