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'Madeira Primeiro’ "tudo fará" a favor do Subsídio Social de Mobilidade

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“Num ano normal e se considerássemos uma viagem por cada cidadão, a implementação do Subsídio Social de Mobilidade beneficiaria cerca de 90% da nossa população e é a favor dessa medida que iremos trabalhar, na Assembleia da República, não deixando simplesmente cair uma Lei que é de elementar justiça e que corresponde a uma poupança significativa nos encargos das nossas famílias” afirmou esta terça-feira, 18 de Janeiro, a candidata pela coligação PSD/CDS 'Madeira Primeiro', Patrícia Dantas, numa conferência de Imprensa que teve lugar na Rua dos Netos.

Na ocasião, a candidata fez questão de lamentar a forma como o processo foi gerido pela República: “Passados quase seis anos do pedido do Governo Regional para a revisão da Lei do Subsídio Social de Mobilidade e apesar dos passos dados em 2019, com a aprovação da mudança da Lei – que, recorde-se, permitiria que os nossos Estudantes pagassem 65 euros e os Madeirenses 86 euros para deslocações a Portugal continental – o Governo de António Costa termina o ano de 2021 e o seu mandato anulando essa Lei. É de lamentar que o Estado não tenha, também aqui, cumprido com a sua palavra e implementado um processo simples, ágil, desburocratizado e justo para todas as partes”.

Patrícia Dantas que, a este propósito e assumindo que este desfecho “é possível de reverter” – sendo esse um dos compromissos da candidatura “Madeira Primeiro' -, fez questão de aludir ao Programa Estudante Insular e, também, ao Subsídio Social de Mobilidade para o Porto Santo, implementados em 2018 e 2019, respectivamente, sendo que o último contou "com o envolvimento de todos os operadores de transportes".

“Não nos venham dizer que não é possível implementar porque o Governo Regional já fez prova disso e fê-lo, por exemplo, quando, em 2018, implementou o Programa Estudante Insular, medida que permitiu uma poupança de cerca de 13 milhões de euros às famílias madeirenses”, frisou a candidata, deixando claro que nenhum Madeirense pode ser tolerante com os preços actualmente praticados nas viagens aéreas entre a Madeira e o continente Português e, muito menos, “com o facto de muitos jovens, antes do Programa Estudante Insular, não terem tido a capacidade de regressar à Região para passar o Natal com as suas famílias por questões financeiras”.

“A Candidatura ‘Madeira Primeiro’ tudo fará para que, em sede da Assembleia da República, os Madeirenses e Porto-Santenses possam deslocar-se, dentro do espaço nacional, de acordo com as expectativas criadas e essa será uma das nossas prioridades assim que eleitos”, rematou a candidata.