eleições legislativas Madeira

Carlos Pereira diz que “Rui Rio virou as costas aos madeirenses”

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A candidatura do PS-Madeira às eleições legislativas nacionais lamenta as infelizes declarações do cabeça-de-lista da coligação PSD-CDS a propósito da vinda de António Costa à Madeira, considerando que aqueles partidos não apresentam qualquer currículo na República, mas sim um cadastro de nulidade e incapacidade para levar avante os interesses dos madeirenses.

Carlos Pereira, cabeça-de-lista do PS pelo círculo eleitoral da Madeira, acusa mesmo o líder do PSD, Rui Rio, de sistematicamente ter virado as costas aos madeirenses.

“A agenda de Rui Rio para a Madeira é uma incógnita. Ninguém sabe o que quer fazer, como quer fazer e como quer resolver problemas que o Governo do PSD e do CDS trouxe à Madeira nos anos em que governou o País”, disse.

O candidato do PS vinca que a Madeira teve os piores momentos de sempre na sua relação com Lisboa quando o PSD e o CDS governaram o País.

“Nada foi resolvido, mas, pior do que não ter sido resolvido, é que foram acrescentados enormes problemas, muito difíceis de resolver, que ainda hoje estamos a tentar contornar”, referiu.

Carlos Pereira lembrou a dívida que a Madeira tem ao Estado, resultante do “desgoverno financeiro do PSD-Madeira”, e destacou que tem sido o executivo do PS, com um impulso dos deputados do PS-Madeira, que tem conseguido baixar os respetivos juros (com aproximadamente já 100 milhões de euros de redução). Para além disso, o socialista acusou o PSD e o CDS de terem proibido a redução de impostos na Madeira, o subsídio de insularidade e a progressão nas carreiras dos funcionários públicos, bem como de terem reduzido as pensões.

Perante isto, o candidato do PS entende que o PSD devia “vir à Madeira pelo menos uma vez, e, olhos nos olhos, pedir desculpa pelas malfeitorias que ao longo dos anos fizeram aos madeirenses”.

“Essa não é a abordagem do PSD e do CDS e, muito menos, a de Rui Rio”, denunciou.

Carlos Pereira lembra os assuntos que tem sido possível resolver graças ao empenho dos deputados do PS-M e frisa que a 30 de janeiro só há um governo capaz de resolver os problemas da Madeira – o do PS.