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"António Costa olha para esta Região apenas e só numa lógica político-partidária"

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O cabeça-de-lista da coligação PSD/CDS 'Madeira Primeiro', Sérgio Marques, disse hoje que esta terceira visita do secretário-geral do PS à Madeira é a confirmação de que "António Costa olha para esta Região apenas e só numa lógica político-partidária e não, conforme era sua obrigação, com sentido de Estado e enquanto governante empenhado em resolver problemas”.

Sérgio Marques relembrou que, nestes últimos dois anos – e quando a Madeira atravessou a maior crise económica, social e sanitária de que há memória, fruto da pandemia – António Costa não veio à Região na qualidade de primeiro-ministro.

“É com desencanto e sem surpresa que, mais uma vez, assistimos a esta passagem de António Costa pela Madeira, uma visita que surge em campanha eleitoral e que visa branquear uma atuação que foi efetivamente negativa para todos nós”, afirmou.

O cabeça-de-lista deixou claro que, para além da falta de abertura e de solidariedade demonstradas por António Costa relativamente à Madeira, em particular nestes últimos dois anos, é um facto que os compromissos que assumiu com os madeirenses continuam adiados e por resolver.

Segundo Sérgio Marques, António Costa termina este mandato “sem cumprir as suas promessas e secundarizando os interesses da Madeira”. Prova disso, exemplificou, “é a recente suspensão do Subsídio de Mobilidade, é o adiamento da aceitação de novas empresas no Centro Internacional de Negócios, é a não clarificação relativa ao financiamento do Estado ao novo Hospital e ainda a não prestação de aval da República para a contratação de empréstimo pela Região para fazer face à covid-19”.

No seu entender, “aquilo que os madeirenses precisam é de garantias e não de promessas que acabam por não se concretizar”, até porque “quem não cumpriu no passado, quem já deu provas de ignorar e negligenciar a Madeira nos momentos mais delicados, dificilmente cumprirá no futuro”.

Acima de tudo, insistiu, “precisamos de um Governo da República que seja recetivo e solidário mas, também, credível e que não se limite a prometer aquilo que depois não cumpre”.

Sérgio Marques que, a este propósito, diz mesmo que se António Costa for reeleito Primeiro-Ministro a 30 de janeiro, é a continuidade desta política injusta e não solidária com a Madeira que está em causa.

“Será que é isto que os madeirenses querem?”, questionou.