A candidatura da CDU às eleições legislativas pelo círculo da Madeira desenvolveu uma iniciativa junto ao Hospital Nélio Mendonça, onde a porta-voz e cabeça-de- lista Herlanda Amado lembrou que os meios humanos e materiais do serviço público foram sendo agravados pela pandemia.

"Não é concebível que milhares de portugueses sejam 'empurrados' para os privados na área da saúde para garantir lucros a quem faz da doença um negócio, mas infelizmente a Região não é diferente e muitos são os madeirenses e portossantenses que deveriam de ter acesso ao serviço público de saúde e continuam a ser 'enxutados' para o sector privado da saúde", disse 

Afirmou ainda recusar "a tese da 'liberdade de escolha' na saúde, que tem sido defendida por PSD e CDS-PP, considerando que esta não existe quando o serviço público fecha a porta e a única opção está no serviço privado", sendo que "os que não tiverem essa possibilidade ficam com a porta fechada".

Herlanda Amado referiu que, "pelas mãos da CDU, foram apresentadas propostas que hoje garantem às populações terem a esperança de um serviço público de saúde de qualidade". Para dar continuidade a essa linha de intervenção no plano da Assembleia da República, sublinhou ser "necessário que a CDU seja reforçada".