A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) executou no ano passado 568,5 milhões de euros da despesa orçamentada, correspondendo a um aumento de 6,7% face a 2020, segundo dados provisórios hoje divulgados pelo Governo.

Tutelada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, a FCT é a principal entidade que subsidia a investigação científica em Portugal, nomeadamente através de bolsas, contratos de trabalho a termo e incentivos a projetos.

Em 2020, a execução orçamental da FCT saldou-se em 532,7 milhões de euros.

Os dados anuais (provisórios para 2021) hoje divulgados pelo ministério sobre a execução financeira da FCT remontam a 2015, ano em que entrou em funções a governação liderada pelo socialista António Costa e que tem Manuel Heitor como ministro do setor.

A execução financeira da FCT tem aumentado consecutivamente desde 2018, ano em que totalizou 451,3 milhões de euros.

Em 2021, a despesa de investimento realizada repartiu-se por projetos de investigação (23%), emprego científico (21%), instituições (20%), bolsas (19%), cooperação internacional (9%) e computação avançada e cultura científica (5%).