A garantia foi deixada, esta tarde, pelo secretário regional da Economia, enquanto discursava na inauguração da nova sede da associação TAXISRAM, na Nazaré.

Rui Barreto, que começou por fazer um agradecimento aos muitos taxistas presentes pelo trabalho de décadas ao serviço da Madeira e dos madeirenses, recordou o papel da classe na Região, sobretudo “quando não havia transportes públicos como temos hoje para ajudar as pessoas a se deslocarem de um lado para outro, eram os motoristas de táxi que o faziam”.

No seu discurso, o governante sublinhou ainda que o sector do táxi foi um dos mais afetados pela pandemia o que, a juntar à entrada dos TVDE na Região, provocou quebras de facturação acentuadas.

Mas sobre a ‘lei Uber’, que permitiu a entrada das plataformas electrónicas na Madeira, o governante chamou a si e ao Governo Regional o trabalho de diálogo permanente com as associações representativas do sector, que culminou numa “lei justa para o sector do táxi”, disse. 

De acordo com o secretário regional da Economia, a Madeira é a Região do país que melhor defendeu o sector do táxi e os seus profissionais, através da lei aprovada no parlamento regional. “A missão do Governo era difícil, mas o Governo serve para mediar os interesses. Existe um setor novo (TVDE), mas havia também um sector que nós respeitamos muito”, sublinhou, acrescentando que a Madeira não podia permitir que “uma lei feita na Assembleia da República matasse o sector do táxi e pusesse em causa 1.900 famílias”.

Para que o sector se adapte aos novos tempos, Barreto promete que o Governo vai disponibilizar aos taxistas “os mesmos meios e as mesmas armas para enfrentar a concorrência”, concluiu.