Coronavírus Mundo

UE aceita certificados da Macedónia, Turquia e Ucrânia a partir de 6.ª-feira

None
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

A União Europeia (UE) vai passar a aceitar, a partir de sexta-feira, certificados de covid-19 da Macedónia do Norte, Turquia e Ucrânia, comprovando a vacinação, recuperação ou testagem dos cidadãos, mediante reciprocidade destes países.

"A Comissão adotou hoje três decisões de equivalência para a Macedónia do Norte, Turquia e Ucrânia, o que significa que os países estarão ligados ao sistema da União e que os certificados emitidos pela Macedónia do Norte, Turquia e Ucrânia serão aceites, a partir de amanhã [sexta-feira], nas mesmas condições que o Certificado Covid Digital da UE", informa o executivo comunitário em comunicado.

Ao mesmo tempo, estes três países "concordaram em aceitar o Certificado Covid Digital da UE" para viajantes europeus, acrescenta.

Bruxelas assinala que a integração da Macedónia do Norte, Turquia e Ucrânia no sistema europeu permitirá "facilitar viagens seguras de e para a UE", adiantando continuar a "cooperar com outros países terceiros" com vista a novas integrações.

Citado pela nota de imprensa, o comissário europeu da Justiça, Didier Reynders, diz estar "satisfeito por ver que a lista de países que estão a implementar um sistema baseado no Certificado Covid Digital da UE está a crescer constantemente, estabelecendo padrões a nível internacional".

"Isto ajudará a facilitar viagens seguras, também para além das fronteiras da nossa União", conclui.

O certificado digital comprovativo da testagem (negativa), vacinação ou recuperação do vírus SARS-CoV-2 entrou em vigor na UE no início de julho.

Este 'livre-trânsito', que é gratuito, funciona de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e na língua nacional do cidadão e em inglês.

O documento deverá ser cada vez mais usado à medida que aumenta o número de cidadãos europeus vacinados, sendo que, de momento, mais de 74,4% dos adultos da UE já têm pelo menos uma dose da vacina anticovid-19 e perto de 65% estão totalmente imunizados.

Foi inicialmente criado para facilitar a livre circulação no espaço comunitário, mas países como Portugal e outros alargaram o seu uso para verificação em espaços sociais como eventos e estabelecimentos.