Madeira

Coligação PPM/Aliança questiona mobilidade na cidade do Funchal

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Foto 'Funchal Um Novo Rumo'

A coligação 'Funchal Um Novo Rumo' questiona “o que afinal tem vindo a ser feito à nível de mobilidade” na cidade, “para além de se rebaixar uns passeios e construir uma ciclovia que dizem ser moda nas grandes capitais europeias, mas que em nada beneficia o Funchal e os funchalenses”, tendo em conta a orografia da cidade.

Urge na nossa cidade não ir em modas das grandes capitais da Europa, mas sim adaptar ideias próprias à nossa cidade do Funchal que devido às suas montanhas deve ser pensada muito bem a sua mobilidade e não seguir erros crassos que até agora têm vindo a ser feitos na nossa cidade, desta forma a coligação FUNCHAL UM NOVO RUMO vem não só criticar, mas também apresentar algumas soluções que temos para que o dia-a-dia da nossa cidade seja realmente uma cidade digna de uma bandeira alusiva à mobilidade e que tudo faz pelos funchalenses, para além de publicidades e propagandas eleitoralistas. Coligação PPM/Aliança Funchal Um Novo Rumo, em comunicado

Em comunicado, a coligação explica que: “Por causa das várias queixas que nos têm chegado dos utentes dos transportes públicos que servem a nossa cidade e por causa do número de passageiros mais reduzido na lotação dos autocarros em tempo de pandemia, a nossa coligação foi andar de transportes públicos e numa paragem à espera de uma viagem, constatamos que passaram dois autocarros e todos os passageiros que aguardavam seguir os seus destinos ficaram literalmente em terra.” Avança que a solução é “negociar com a empresa de transporte público que serve a nossa cidade e colocar mais transportes.”

Alerta, ainda, para as viaturas estacionadas em cima de passeios que dificultam a passagem de peões, cadeiras de rodas e carrinhos de bebé. Para este problema apresenta a seguinte solução: “Colocar mais pilaretes para que essas situações não continuem a acontecer.” Para o avultado número de carros a entrar na cidade do Funchal propõe a “construção de parque de estacionamento na periferia da cidade e um reforço de transportes públicos eléctricos, a fim de reduzir a poluição no nosso grande centro urbano, com incentivos e descontos em viagens ou estacionamento.”

A coligação aponta também a redução, cada vez maior, dos transportes públicos nas zonas altas da cidade, avançando que se deve “dar incentivos à empresa para que mantenha os transportes públicos nas zonas altas que cada vez se vêm mais privados de serviços como farmácias, bancos, e até serviços públicos.”