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Consensos são positivos

Os consensos à volta de matérias que dizem respeito à Região, quando discutidos em Lisboa, são importantes e dão um bom sinal. Além de pressionarem o todo nacional a nos apoiar. Foi assim com o CINM (Centro Internacional de Negócios) - apesar de muito ainda haver por fazer nesta matéria - e será assim sobre outras questões como a Lei de Finanças Regionais , o banco de Fomento, o Plano de Recuperação e Resiliência, etc, etc. Na verdade os dossiers em questão são determinantes para a Madeira e os consensos são possíveis e desejados. Tem sido, aliás, essa a postura institucional do PSD-Madeira. Nós PSD-Madeira temos, por exemplo, insistido na Assembleia da República para que as empresas da Madeira sejam beneficiárias dos fundos do novo banco de Fomento. Seja através de linhas de crédito nacionais ou mesmo com linhas de crédito específicas para as empresas da Região. Em boa hora o governo da Madeira chegou-se à frente e mostrou total disponibilidade e interesse em fazer parte do capital do próprio banco. Também a insistência que fizemos para que a Madeira fosse contemplada com 5% da verba nacional do PRR (verba vinda de Bruxelas) foi uma reivindicação do PSD-Madeira justa e equilibrada e que, depois de muita persistência e insistência, conseguimos. Quando há bom senso por parte do governo da República ganhamos todos. Quando ela falta é mau e perdemos todos. Infelizmente ainda existem questão pendentes que, devido à falta de vontade do governo do PS em Lisboa, ainda não estão resolvidas. Alguns são casos flagrantes. A compra dos radares para os testes no aeroporto da Madeira em que uma total falta de coordenação por parte do governo do PS não consegue fazer cumprir simples decisões como a compra dos radares para os testes aos ventos no aeroporto da Madeira. Outra incompetência do governo da República do PS tem a ver com o reconhecimento das habilitações dos nossos luso-venezuelanos. É uma autentica tortura burocrática bizantina que mistura muita incompetência, insensibilidade e falta de coordenação. Nós Deputados do PSD-Madeira na Assembleia da República temos insistido e denunciado dezenas de vezes esta inaceitável situação que já toca à desumanidade de tratamento. Além de prejudicar fortemente o país. Outro exemplo é o subsídio de mobilidade que já tem um novo regime aprovado pela Assembleia da República, há quase dois anos, mas que o governo do PS atrasa a sua regulamentação o que demonstra uma falta de respeito pelos madeirenses. É também uma falta de respeito pelo Órgão de Soberania que é a Assembleia da República que aprovou a matéria. Existem outros exemplos. As esquadras da PSP na Região a necessitarem de obras urgentes ou mesmo de novas instalações e que o governo do PS promete mas nada faz. O novo hospital da Madeira que depois de uma enorme insistência nossa do PSD-Madeira junto da República conseguimos que o governo nacional assuma, naturalmente, parte da despesa. Mesmo assim manhosamente o governo do PS exige ficar com edifícios que são propriedade da Região. É verdade que há quem elogie, e bem, a Madeira por ter um Presidente do governo que “já trabalha para o futuro da Madeira e não para o dia seguinte”. É verdade. Bom seria que o governo do PS pensasse da mesma maneira e fosse consequente. Na verdade ganhava Portugal porque a Madeira é Portugal.