Madeira

Adolfo Freitas encabeça lista única às eleições no Sindicato de Hotelaria da Madeira

Acto eleitoral está agendado para dia 25 de Março, na sede no Funchal e na delegação do Porto Santo

None

O Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, Turismo, Alimentação, Serviços e Similares da RAM vai realizar as eleições para os órgãos sociais no próximo dia 25 de Março. Há apenas uma lista concorrente, composta pelo actual secretariado, encabeçado por Adolfo Freitas.

As eleições decorrem entre as 10h e as 17 horas na sede do sindicato, no Funchal e também na delegação do Porto Santo. Apesar de apenas concorrer uma lista, Adolfo Freitas pede que os associados "não deixem de votar e mostrar a sua participação".

Numa conferência de imprensa que decorreu esta tarde, Adolfo Freitas falou dos quatro principais objectivos para o mandado 2021-2025, com grande atenção para o emprego. 'Garantir os Direitos, resistir e lutar' é o nome do programa da lista.

Desde logo, o sindicalista aponta a defesa da emprego como um dos principais pilares desta lista, "à imagem do que tem sido praticado nos últimos anos". Com a chegada da pandemia, as condições de vários trabalhadores da área degradaram-se, pelo que é necessário apoiá-los. "A luta pelo emprego e pelos direitos dos trabalhadores", disse. Além disso, é pretensão o "fim do trabalho precário", aproveitado por muitos empregadores. "É inadmissível que, nos dias de hoje, ainda existam muitas empresas a recorrer ao trabalho precário como forma de exploração dos trabalhadores", frisou.

Por outro lado, o objectivo passa pelo aumento dos salários, uma vez que os aumentos registados nos últimos anos não vão ao encontro do desejado pelo sindicato. "Propomos o aumento dos salário em 90 euros para todos os trabalhadores", disse, acrescentando que as empresas têm recebido apoios que permitem isso mesmo.

Uma outra 'bandeira de luta' é a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, algo que a pandemia veio provar. Adolfo Freitas afirma que o patronato reduziu, por sua iniciativa, reduzir o horário de trabalho, mas que não pode exigir novamente as 40 horas semanais quando voltarem a ter clientes.

Por fim, o Sindicato da Hotelaria vai pedir uma maior fiscalização nas empresas hoteleiras, pois algumas têm vindo a perder a sua qualidade de serviço, "qualidade que é fundamental para garantir o destino Madeira, as empresas abertas e os postos de trabalho".