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Alemanha regista 226 mortes e 17.482 contágios nas últimas 24 horas

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A Alemanha registou a morte de 226 pessoas por covid-19 e de 17.482 novos contágios nas últimas 24 horas, mais cinco mil novos casos em relação à última sexta-feira, de acordo com os dados do Instituto Robert Koch (RKI).

Segundo o RKI, a incidência acumulada em sete dias voltou a subir na Alemanha até aos 95,6 novos casos por cada 100 mil habitantes, face a 90 na quinta-feira e 86,2 na quarta-feira.

Na semana passada a incidência acumulada era de 72,4 por cada 100 mil habitantes.

O pico da incidência registou-se no passado dia 22 de dezembro com 197,6.

No dia 28 de janeiro voltou a cair para menos de 100, pela primeira vez em três meses, uma tendência que se manteve durante algumas semanas.

O máximo de contágios foi alcançado a 18 de dezembro com 33.777 novas infeções em 24 horas.

A 14 de janeiro morreram 1.244 pessoas vítimas de SARS CoV-2, o valor mais elevado no que diz respeito a óbitos num período de 24 horas no país.

O fator semanal de reprodução (R) está em 1,12 o que significa que cada 100 infetados contagiam em média 112 pessoas. 

Na Alemanha morreram 74.358 vítimas de covid-19 desde o princípio da crise sanitária.

O número total de casos positivos desde o início da pandemia soma os 2.629.750, dos quais 2.401.700 são pacientes recuperados. 

Nas unidades de cuidados intensivos encontravam-se, até quinta-feira, 2.895 pacientes com covid-19, mais 36 doentes do que no dia anterior, sendo que 1.589 necessitam de respiração assistida, de acordo com os dados da Associação Interdisciplinar Alemã de Cuidados Intensivos e de Medicina de Urgência (DIVI). 

Nas últimas 24 horas, as unidades de cuidados intensivos receberam 311 novos doentes e 81 pessoas que se encontravam internadas não resistiram à doença.

Na Alemanha receberam as duas doses da vacina 3.097.094 pessoas (3,7% da população) e 6.979.861 habitantes foram inoculados com a primeira dose do composto.

A chanceler Angela Merkel reúne-se hoje com os chefes de governo dos estados federais para analisar a situação relacionada com a campanha de vacinação e o possível envolvimento de médicos de família no processo.

O encontro, através de meios remotos, estava marcado para quarta-feira mas foi adiado para hoje depois da suspensão preventiva do composto da AstraZeneca sob recomendação do Instituto Paul Ehrlich (PEI), competente na matéria e depois de se registarem na Europa vários casos de trombose em pessoas inoculadas com o composto.

Após a avaliação da Agência Europeia do Medicamento, que defendeu na quinta-feira que a vacina da AstraZeneca é "segura e eficaz" contra a covid-19, apesar de admitir a relação com alguns casos "muito raro" de coagulação sanguínea associada a trombose, a Alemanha anunciou que vai retomar hoje a vacinação com o composto de Oxford.