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PS destaca os 41,4 milhões de euros enviados pela República para a Madeira

Deputada do PS-Madeira à Assembleia da República alertou para a importância de o Governo continuar a ter em atenção às medidas de apoio extraordinárias que contemplem também as Regiões Autónomas

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Marta Freitas deu conta das medidas de apoio extraordinário criadas pelo Governo da República no âmbito da resposta à pandemia de Covid-19, as quais se revelaram também essenciais nas Regiões Autónomas, nomeadamente o lay-off simplificado e o apoio à retoma progressiva. Tal como referiu na audição à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, estas soluções permitiram um apoio a 2.055 empresas madeirenses no ano transacto, o que correspondeu a cerca de 41,4 milhões de euros que foram atribuídos às empresas e trabalhadores madeirenses.

A par disto, a deputada do PS-Madeira à Assembleia da República apontou o facto de, recentemente, terem sido anunciadas novas medidas, das quais destacou o alargamento do lay-off simplificado a empresas que, não tendo actividade suspensa, foram igualmente afectadas pelo contexto de pandemia que neste momento vivemos. Evidenciou, igualmente, o prolongamento do apoio extraordinário à retoma progressiva, estabelecendo um regime especial de isenção e redução contributivas às empresas do turismo e da cultura, cujos sectores têm sentido quebras de facturação significativas na Madeira.

Nesta ordem de ideias, Marta Freitas sensibilizou o Executivo para os para os "contextos diferentes que são vividos nas Regiões Autónomas e para a importância de continuar a olhar às medidas de apoio extraordinário que possam abranger estas Regiões".

Por outro lado, e tendo também em conta estes indicadores e a situação actual, Marta Freitas faz questão de apontar a importância do Governo Regional criar medidas de apoio às empresas madeirenses, que são as principais empregadoras e vivem momentos de aflição.

Uma vez que a gestão dos fundos europeus está regionalizada, a socialista, à semelhança do seu colega de bancada Carlos Pereira, entende que o Executivo madeirense deve adaptar essas mesmas verbas que tem à disposição para apoiar o tecido empresarial.