Vamos acreditar

Ao longo dos anos, para desgraça de muitos e muitos milhares de portugueses, raramente há visão estratégica e harmonia nas políticas governamentais para o país como um todo.

Por isso, não são de estranhar as persistentes bolsas de pobreza no país de lés a lés. Com a crise que estamos a atravessar e cujas consequências são desconhecidas para a grande parte das economias, tudo indica que esta situação irá agravar-se.

Entretanto, a aplicação dos fundos da chamada “bazuca” traz-nos esperança e receios, será ela capaz de transformar Portugal de uma vez por todas num país da primeira divisão europeia? Ou será mais uma oportunidade perdida?

A história ensina-nos que quem nos governou até aqui desbaratou demasiadas oportunidades.

Aos governantes e aos políticos exige-se que não perpetrem os erros do passado:

- Opções políticas erradas; deficit de visão estratégica; decisões políticas pensadas e preocupadas com o aparelho partidário; os interesses locais e regionais não podem se sobrepor ao interesse nacional; mais controlo na aplicação dos fundos e menos burocracia, para debelar a corrupção.

Carlos Oliveira