Madeira

Leilões online tornaram-se uma necessidade

Com os leilões de imóveis suspensos, resistem as leiloeiras de imobiliário com cada vez mais procura

Foto DR/Século Passado - Leilões e Antiguidades
Foto DR/Século Passado - Leilões e Antiguidades

Com a suspensão dos procedimentos de venda de imóveis em todo o país, e que afectaram os processos de pelo menos 41 localizados na Madeira e Porto Santo, através do e-leilões, a página online da Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução (OSAE), o sector está parado pela legislação nacional, por causa do impacto da pandemia. Nesse sentido, actualmente apenas os leilões de processos de insolvência ou outro tipo, como os de imobiliário e antiguidade, podem ocorrer sem entraves.

É o caso da Século Passado - Leilões e Antiguidades, situada na Rua das Mercês, 28, que há cerca de seis meses teve de se readaptar e diversificar a oferta, apostando cada vez menos em processos presenciais e mais no mundo virtual. Segundo um dos seus fundadores, Ricardo Fernandes, tiveram de desenvolver e dinamizar as vendas online. "Criamos um site online há cerca de seis meses, adoptamos parceria com outras plataformas como a bidspirit, trabalhamos também com o facebook ou o Instagram", ferramentas importantes para chegar ao grande público.

Apesar dessa nova vertente, continuam a manter as visitas virtuais mediante a salvaguarda do distanciamento e segurança dos novos tempos e, depois, são realizados os leilões online com a participação dos clientes registados. Nestes seis meses, refere, por "uma necessidade, dinamizamos mais eventos e também duplicamos os leilões, que antes eram normalmente realizados uma vez por mês, agora temos dois a três por mês, mais temáticos e sobre certos tipos de artigos, para tentar sobreviver esta crise", reforça.

Refira-se que a Lei n.º 4-B/2021 de 1 de fevereiro, "prevê um conjunto de normas de contingência no âmbito da atividade judicial derivado da situação excecional em que vivemos", informa a Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução no seu portal. "Em resultado da mesma informamos que se encontram suspensos todos os leilões eletrónicos, até decreto-lei em contrário, cujos gestores sejam os Agentes de Execução. Em consequência não haverá licitações nem cerimónia de encerramento dos mesmos."

Mais informa, para que não restem dúvidas, "por informação da CAAJ e do GAB - Gabinete de Administração de Bens IGFEJ continuam A DECORRER NORMALMENTE, os leilões cujos gestores sejam os Administradores Judiciais e o GAB, sendo realizadas as respetivas cerimónias de encerramento. Cumprido as indicações da Direcão-Geral da Saúde as mesmas serão efetuadas unicamente por meios eletrónicos sendo disponibilizadas no site https://www.e-leiloes.pt/".

Este é um dos temas em destaque na edição de hoje do DIÁRIO, que pode ler aqui. E sobre o qual damos-lhe o resumo nesta notícia da manhã.

Pandemia trava leilões de 41 imóveis

A Pandemia travou leilões de 41 imóveis, na Madeira. O tema que faz manchete no DIÁRIO desta segunda-feira explica que a lei aprovada há duas semanas em Lisboa, com medidas na área da justiça decorrentes da Covid-19, suspendeu os procedimentos de venda de casas, apartamentos e até de um hotel na Região.

Saiba mais pormenores sobre esta outra faceta dos leilões na edição de hoje do MAIS DIÁRIO, disponível a partir das 17h em mais.dnoticias.pt.

Fechar Menu