Madeira

Política Agrícola Comum e Política de Coesão devem continuar prioritárias para a UE

A opinião é de Sérgio Marques, deputado do PSD-M em Lisboa

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Na audição que ontem teve lugar à Vice-Presidente da Comissão Europeia – no âmbito da Comissão dos Assuntos Europeus da Assembleia da República e a propósito da Conferência sobre o Futuro da Europa que decorrerá durante os próximos dois anos – o deputado social-democrata madeirense Sérgio Marques, citado em comunicado de imprensa do PSD, fez questão de enaltecer a oportunidade da iniciativa, apelando, todavia, a que, a par das novas prioridades que são entendidas e consideradas essenciais, a Política Agrícola Comum e a Política de Coesão Económica e Social “se mantenham no centro de todas as decisões de todas as políticas europeias”.

“Não podemos deixar de atender e de prestar ainda maior atenção às políticas tradicionais da União Europeia, como é o caso da Política Agrícola Comum e da Política de Coesão Económica e Social, tanto mais quando estamos perante desafios que são extremamente exigentes e que nos obrigam a combater eficazmente as disparidades regionais que foram agravadas pela pandemia”. Sérgio Marques, deputado do PSD-M em Lisboa

Nesta lógica, vincou, a par da transição digital e ecológica e de outras metas traçadas para o futuro, “é importante que estas políticas tradicionais e de base se mantenham e reforcem, tanto mais quando sabemos que é através delas que teremos maior capacidade de garantir uma resposta mais eficaz, por parte da Europa, a todas as desigualdades que, já existentes, ganharam novas e maiores proporções em função da crise sanitária”.

Sérgio Marques que defendendo uma Europa “dos cidadãos, para os cidadãos e pensada a favor dos cidadãos”, sublinha a validade da realização desta Conferência, uma iniciativa política que considera oportuna e adequada para envolver os vários Estados-membros e toda a população numa discussão quanto ao futuro do projecto europeu “que se já era imperativa antes da pandemia, agora se torna efectivamente crucial para melhorarmos as nossas respostas, para superarmos as nossas lacunas e para garantirmos uma Europa mais preparada, mais coesa e cada vez mais justa, na qual o combate às desigualdades regionais deve assumir-se como compromisso colectivo”.

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