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Morreram 45 jornalistas no exercício das suas funções em 2021

Foto Shutterstock
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Um total de 45 jornalistas morreram em 2021 no exercício da sua profissão, sendo o México o país mais perigoso do mundo para os repórteres, informou hoje, em Viena, o Instituto Internacional de Imprensa.

Sete jornalistas mexicanos foram assassinados este ano em funções, pelo que o país latino-americano volta a liderar a lista anual de profissionais de imprensa mortos em funções.

Seguem-se a Índia e o Afeganistão, com seis jornalistas mortos, o dobro da República Democrática do Congo, com três.

Em 2020, 55 jornalistas morreram em todo o mundo, 11 dos quais no México.

De acordo com o Instituto Internacional Imprensa, uma rede global de proprietários e editores de media, a segurança dos jornalistas continua a ser um desafio à escala global.

Por isso, o Instituto "desafia as autoridades a pôr fim à impunidade para com estes crimes e a garantir a proteção dos jornalistas, que devem ter condições para exercer o seu trabalho de forma livre e segura".

Dos 45 jornalistas mortos, 40 era homens e cinco eram mulheres, detalhou o Instituto.

Destes, 28 foram mortos devido ao seu trabalho, três morreram enquanto trabalhavam em zonas de conflito e dois quando cobriam distúrbios no seu próprio país.

Em 11 casos, as causas de morte ainda estão a ser investigadas, enquanto, noutra situação, um jornalista morreu afogado quando acompanhava o resgate de um elefante num rio na Índia.

Ainda assim, o número de jornalistas mortos registado este ano pelo Instituto é o menor desde 1997.