Artigos

Manter a esperança, agarrar as oportunidades e colocar a Madeira em primeiro!

Que 2022 traga novos alentos, novos desafios e a esperança renovada no futuro

Ainda que em circunstâncias atípicas, vivemos um período de Festa. Um período infelizmente marcado pela pandemia que, ainda assim, não pode nem deve anular a esperança no futuro e nossa convicção de que a bonança está por vir.

Melhores dias que dependem, em muito, de cada um de nós e da importante responsabilidade que, em cidadania, temos vindo e precisamos de continuar a assumir, mas também e no panorama político, das opções que venham a ser feitas, precisamente daqui a um mês, a 30 de janeiro de 2022, quando todos os Portugueses serão chamados a votar, tendo a oportunidade e a obrigação de dar um novo rumo ao País que somos.

Um País que, governado pelo Partido Socialista e por alguém que, nestes últimos seis anos, limitou-se a desrespeitar e a não cumprir com as suas obrigações para com esta Região, precisa efetivamente, de uma liderança capaz de olhar para Portugal como um todo e de governar para todos os Portugueses, sem que sejam os interesses políticos e partidários a sobrepor-se aos interesses de Estado, conforme tem sido a regra.

Nas próximas Legislativas Nacionais, estará em causa manter o paradigma que tem sido vigente para prejuízo de todos os Madeirenses e Porto-Santenses ou mudar este penoso estado de coisas para melhor.

Estará em causa reforçar a confiança naqueles que, desde a primeira hora, demonstraram colocar a defesa intransigente da Madeira em primeiro lugar ou escolher os que, pese embora a propaganda e o marketing político, foram coniventes com esta falta de compromisso, não defenderam a Região e inclusive, votaram contra a Madeira, vezes sem conta, na Assembleia da República.

A escolha é clara e a nossa responsabilidade ainda maior. Sabemos, exatamente, quem coloca a Madeira Primeiro e quem se esquece da Madeira e por quem foi eleito. Sabemos quem trabalha e quem se dedica a defender os nossos interesses e quem é que é facilmente apanhado na sua própria incongruência, no devaneio comum de querer parecer ao lado dos Madeirenses mantendo-se submisso à República e neste caso a António Costa.

Nós, Social-Democratas, não somos submissos. Nunca fomos. Para nós, PSD/Madeira, os Madeirenses sempre estiveram – e continuarão a estar – em primeiro lugar. É também isso que nos move, nas próximas eleições Legislativas de 30 de janeiro, nas quais, ao lado do nosso parceiro de coligação de Governo e também, agora, do poder local, exigimos um novo ciclo de concretização, estabilidade e compromisso com a população desta Região que nos compete defender, acima de tudo, sejam quais forem as circunstâncias e seja quem for o Primeiro-Ministro eleito democraticamente.

Não passaremos quaisquer cheques em branco e honraremos, tal como é nosso apanágio, cada uma das promessas que fizermos, até porque é assim que encaramos a política. É também por isso que ganhamos eleições.

Exigimos e defendemos que a verdade e o compromisso sejam palavras de ordem, até porque basta de promessas feitas em palco, aos saltos e em campanha eleitoral que não passam de palavras ditas e jogadas ao vento.

Exigimos e defendemos coerência, contra a falta de honestidade e de solidariedade com que temos vindo a ser tratados, inclusive nos piores e mais difíceis momentos como aqueles que enfrentamos durante a pandemia.

Exigimos e defendemos igualdade, sem espaço às diferentes formas de discriminação de que temos sido alvo, sentindo, na pele, o tratamento de segunda ou terceira categoria que tem sido expresso face às nossas reivindicações e preocupações.

Exigimos e defendemos disponibilidade para trabalharmos, em conjunto, a favor da Madeira e dos Madeirenses, sem que tenhamos de suplicar aquilo a que temos direito ou sentir a porta que bate na cara quando mais precisamos.

Exigimos e defendemos ação e concretização, particularmente das medidas que estão pendentes e por avançar apenas e tão só por falta de vontade política, para prejuízo dos nossos direitos e do fundamental cumprimento da Constituição Portuguesa.

Exigimos e defendemos mais consideração e respeito por aquilo que são as nossas legítimas aspirações, algo que o Primeiro-Ministro António Costa – e todos os que, aqui na Madeira, lhe prestam vassalagem – infelizmente não souberam compreender nem muito menos assumir, ao longo destes últimos seis anos, sempre que esteve em causa olhar, atuar e apoiar esta Região.

E exigimos, por fim, que a memória não seja curta e que se perceba, claramente, quem é que esteve sempre ao lado do nosso povo e quem é que só se lembra da Madeira em altura de eleições.

É também sobre cada um de nós, Madeirenses, que recai a grande responsabilidade de construir um País e uma Região que nos orgulhem e que cumpram os seus projetos e caminhos de desenvolvimento. É essa a oportunidade que temos daqui a um mês, cientes de que, naquilo que depender de nós, esse caminho será feito.

Que 2022 traga novos alentos, novos desafios e a esperança renovada no futuro.

Que traga novas respostas, melhores soluções e grandes conquistas para todos nós Madeirenses.

Saibamos, juntos, agarrar as oportunidades, sabendo tomar as melhores decisões e colocando, sempre, a todos os níveis, a MADEIRA PRIMEIRO!