Os tempos mudam, tudo se altera, e tentando pôr de lado a forte parte "má" que todos, nós, seres humanos temos, mas que em tantos é controlada pela "boa", razão de ainda existirmos, os Continentes, os países, sobrepõem-se e vão-se substituindo.

A Europa durante séculos foi o Centro do Mundo, Cultural, Económico, Financeiro, Religioso e hoje já não é.

Hoje, não de hoje, mas ainda hoje os EUA estão à frente, mas o Poder Económico, Financeiro e até Cultural, está-se a deslocar rapidamente para Oriente, com incidência na China, mas não só.

As Religiões, estão em mais uma fase de mudança de influências, mas as três monoteístas, ainda são as relevantes, Judaica, Cristã e Islâmica.

Ou seja, nós Europeus que fomos a "centralidade mundial, ao longo dos séculos, com grandes guerras "cá dentro", que nos desfizemos e reconstruímos, que descobrimos , ou chegámos com a nossa civilização a outros Continentes , que ensinamos, hoje, já não somos "os importantes" da Terra.

Contudo, ainda existimos, ainda cá estamos, mas chegou a altura de querer entender, que nunca, mas nunca modificando o que nos trouxe até aqui - o passado foi como foi, e não se altera aos dias de hoje -, caminhamos para o amanhã diferente do ontem e do hoje.

Assim, a Europa tem que continuar a existir e ter uma "presença viva no mundo", unindo-se, reforçando-se e sem ser o centro, não se deixa absorver ou anular, pelos outros, fora "Europa".

Mas, temos que o assumir, urgentemente, na Defesa, na Economia, nas Relações inter-países num espaço único, democrático, e de relevância.

A. Küttner