Madeira

Assim não!

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Boa noite!

. Fazer testes antigénio não pode ser um tormento. Devido à obrigatoriedade de apresentação em alguns eventos há, de quando em vez, um acréscimo de procura. E tudo se complica.

Hoje liguei para três farmácias que fazem testes, mas só por marcação. Uma tinha o telefone sistematicamente fora de serviço. Outra já não aceitava reserva para os próximos dois dias. A terceira recomendou ida ao posto móvel que, por sinal estava fechado.  

A coisa fez-se  no intervalo da agenda apertada numa unidade saúde privada, com bom atendimento e eficiência. O teste deu negativo, tal como a nota para alguns hábitos instalados. Cumprir as regras de saúde pública em vigor na Região, devido à pandemia de Covid-19, é também pugnar para que seja prestado serviço de qualidade sem complicações, nem demoras.

. As operadoras de telecomunicações e outros prestadores de serviços públicos essenciais estão agora obrigados a disponibilizar linhas telefónicas gratuitas ou com custos reduzidos.

Esta obrigação decorre do novo regime de disponibilização e divulgação de linhas telefónicas para contacto do consumidor, publicado em meados de Junho que se aplica a todas as entidades prestadoras de serviços públicos essenciais, como serviços de fornecimento de água, eletricidade, gás natural, comunicações eletrónicas, serviços postais, recolha e tratamento de águas residuais, gestão de resíduos sólidos urbanos ou transporte de passageiros.

O que a lei não prevê é a necessidade de ser melhorado e muito todo o processo de atendimento. Há linhas que não vale pena ligar. Nunca ninguém atende. Dão-nos música e aquele paleio redundante - “a sua chamada está em espera, por favor aguarde” –, como se não tivéssemos notado que ainda há quem fomente a desistência da reclamação ou do pedido de ajuda por exaustão.